
Esta ideia tem implicaçóns importantes para o nosso conceito de “passado”. Na teoria newtoniana, supôn-se que o passado existe como unha série bem definida de acontecimentos. Se vemos que o xarrón comprado em Italia, está no chán feito anácos e o nosso bêbê encima dele, mirando com cara compunxida, poderemos imaxinar a série de acontecimentos que concluírom nesta desgráça: os pequenos dedos deixando resbalar o obxecto, o floreiro caíndo e estilhazando-se em mil fragmentos ó chocar contra o chán. De feito, conhecidos os dactos completos sobre o presente, as léis de Newton permitem calcular unha descripçón completa do passado. Isto é consistente com a nossa compreensón intuitiva de que, alegre ou triste, o mundo tem um passado bem definido. Podería ser que ninguém estivera observando, mas o passado existiría com tanta certeza como se tivéramos estado sacando unha série de fotografias dél. Mas, em câmbio, non se pode dicer que um fulhereno quântico tenha tomado um caminho bem determinado desde a fonte à pantalha. Podemos determinar a posiçón de um fulhereno observândo-o, mas entre duas observaçóns consecutivas qualquer toma todos os caminhos. A física quântica nos confirma que por muito completa que sexa a nossa observaçón do presente, o passado (non observado) e o futuro som indefinidos e só existem como um espectro de possibilidades. Segundo a física quântica, o universo non tem um só passado ou unha única história.
STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW