Categorías
Arquivo
- Agricultura Alimentación Anonymous Arquitectura Astronomía Blogs para curiosear Bos desexos Cerebro Cine Darío e Breixo Economía Educación Frutais Futuro Historia Humor Indignados Libros Lingua Literatura Medios de comunicación Monte Comunal Natureza Poesía Política Procomún Publicidade Sidra Socioloxía Software libre Tradicións Viaxes Xadrez
Os nosos blogs
Arquivos diarios: 19/02/2019
O FADO (AMÁLIA RODRIGUES)
CALUNGA
De Sao Paulo de Luanda,
Me trouceram para cá!
Ái é! Ái é!
Calunga! Calunga!.
Me trouceram para cá!
Ái é! Ái é!.
Calunga! Calunga!
Me trouceram para cá!
Minha mae chorava, Calunga!
Ái é! Ái é!
E eu cantava, Calunga!
Ái é! Ái é!
Maracatú! Maracatú!
Ái é! Ái é!
Calunga!
.
loURENÇO BARBOSA CAPIBA
.
(Amália da Piedade Rebordao Rodrigues, conhecida mundialmente como Amália Rodrigues. Viu a luz em Lisboa, o vintitrês de Xulho do ano 1920, e morreu o seis de Outubro de 1999. Fadista, e consequêntemente, também artista do cinêma. Chamada a “rainha do Fado”, ainda que muitos considerabam que cantaba o fado à espanhola, foi a Fadista que mais nome deu ó Fado por todo o mundo, pois grabou mais de 170 discos, ao longo da sua vida. Grande embaixadora da Cultura Portuguesa, a sua enorme qualidade expandiu-se por todo o universo. A quinta, de unha família de nove irmáns, nasceu na freguesía lisboeta da Pena, nunha família pobre e numerosa, orixinária da Beira Baixa, perto de Castelo Branco. Quedou em Lisboa com os seus avós paternos, era unha pequena tímida, que cantava para o seu avô e para os vecinhos. Andou na escola primária da Tapada da Ajuda, onde pola primeira vez cantou para o público, com nove anos na festa da escola. Com doce anos abandonou a escola para trabalhar como bordadeira, depois trabalhou nunha fábrica de pastéis (época na que intentou suicidar-se comendo cabezas de fósforos), eram cousas de criânças. Ós quinze anos, xá vendia fruta nas ruas perto do porto de Lisboa, alí ganhou certa fama artistica e conseguíu participar no desfile popular de Alcântara, sendo ouvida por Jorge Soriano (director da Casa do Fado)), a audiçón resultou um éxito, mas perante a oposiçón da família, Amália renunciou. Apaixonou-se pelo guitarrista Francisco da Cruz de 23 anos, pensando suicidar-se por el. Casarom-se os dous, e dous anos mais tarde, o Francisco ficou para trás, pois non puido acompanhar a fulgurante ascensón de Amália na escala artística e social, despertando no marido ciúmes e mau-trato, agrabados pela bebedeira. Francisco da Cruz pedíu o divórcio, e Amália toma veneno dos ratos diante da sua xanela. Foi nésta altura, que canta por primeira véz no extranxeiro, em Madrid 1943. Casa por segunda vez em 1961, com um enxenheiro brasileiro César Seábra, no rio de Xaneiro. A “Revoluçao dos Crávos”, apartou-a da vida artística, acusando-a de colaborar com o rexíme salazarista. Apesar de que algúns considerabam que participou na “Tríple F” de Salazar (Fado, Fátima, e Futbol), outros pensam que non, que axudou presos e políticos exiládos. Ainda hoxe, recordo com grandes saudades, quando passo pela rua de Sao Bento, numero 193, mesminho xunto da para nós queridíssima “A Lontra”.
léria cultural
Publicado en Uncategorized

