HABERMAS (REPÚBLICA FEDERAL DE 68 A 89)

.

               Ao defender o legado iluminista, Habermas enfrenta os líderes revolucionários do movimento estudantil de 68 e rotula de infantilismo, encarado como enfermedade esquerdista, muitas das suas posturas extremistas.  Serán momentos de muita tensón política e de plena efervescência teórica em busca da sua própria posiçón equidistante entre  neoconservadores e radicais revolucionários, momentos que són considerados perigosos para a xovem democracia da República Federal.  Em incessantes batalhas dialécticas, o nosso autor irá forxando a tese de  defesa de unha ordem constitucional de liberdades que, como veremos, deverá ser suficientemente robusta para suportar a desobediência civil.  Um segundo momento glacial na história alemán é, nos anos 80, a chamada crise dos euromísseis (mísseis nucleares colocados pela URSS na Europa central e oriental para intimidar os países da Europa occidental e provocar unha ruptura na NATO).  O Partido Verde comanda esta luta do pacifismo ecoloxista que também argumentaba contra o uso civil da enerxía nuclear.  Neste contexto de desenvolvimento nuclear em plena Guerra Fría,  Habermas reforça a sua visón da democracia como esfera pública que alberga e permite a expressón radical de todas as diverxências com o obxectivo de que a deliberaçón avance para consensos sociais.

maría josé guerra palmero

Deixar un comentario