
No caso das partículas subatómicas que non podemos ver, os electróns som um modelo útil que explica muitas observaçóns, como por exemplo as trazas nunha câmara de borbulhas e as manchas luminosas num tubo de televisor, entre outros muitos fenómenos. Dí-se, que o electrón foi descoberto polo físico británico J. J. Thomson nos labotatórios Cavendish da Universidade de Cambridge, quando estaba fazendo experimentos com correntes eléctricas no interior de tubos de gás practicamente vacíos, um fenómeno conhecido como “raios catódicos”. Os experimentos conduciron à audaz conclusón de que os misteriosos raios estabam compostos por minúsculos “corpúsculos” que eram constituintes materais dos átomos,, que até aquel momento habíam sido considerados a unidade fundamental e indivissíbel da matéria. Thomson non “viu” ningúm electrón, nem a sua especulaçón sobre eles, foi demonstrada directamente e sem âmbiguidades polos seus experimentos. Mas o modelo, demonstrou ser crucial nas aplicaçóns, que ván desde a ciência básica à enxenharía e na actualidade todos os físicos xá acreditam nos electóns, aínda que, non poidam vê-los. Os “quarks”, que tampouco podemos ver, som um modelo para explicar as própriedades dos protóns e dos neutróns no núcleo atómico. Aínda que afirmamos que os protóns e os neutróns estám constituidos por “quarks”, nunca observaremos um “quark”, porque a forza que liga os “quarks” entre sí aumenta com a separaçón entre eles e, polo tanto, na natureza non podêm existir “quarks” libres ailhados. Em câmbio, se presentam sempre em grupos de tres (como por exemplo protońs e neutróns), ou como “quark” mais “antiquark” (como por exemplo “mesóns pi”), e se comportám como se estiveram unidos por cintas elásticas. A questón de se têm sentido ailhar um deles, foi um tema de controvérsia. Se os “quqrks” existem realmente? É algo que non podemos afirmar na actualidade. Nos anos posteriores a quando os “quarks” forom propostos por primeira vez. A idéia de que algunhas partículas estabam compostas por diferentes combinaçós de unhas poucas partículas “sub-subnucleares” proporcionou um princípio explicativo simples e atractivo das suas propiedades. Mas, aínda que, os físicos estabám acostumados a aceitar as partículas que só podíam ser inferidas a partir de picos estadístico em dactos referentes à colisóm e dispersón de outras partículas, a ideia de atribuir realidade a unha partícula que, por princípio, podía ser inobservábel foi demasiado para muitos físicos. Com os anos, sem embargo, à medida que o modelo de “Quarks” ía conducindo a mais e mais prediçóns correctas, essa oposiçón foi-se atenuando. Certamente, sería possíbel que algúns alieníxenas com dezassete brazós, olhos com infrarroxos e a costume de soprar crema polas orelhas levarám a cabo as mesmas observaçóns experimentais que nós, mas as decribiríám sem “quarks”. Non obstânte, segundo o “realismo dependênte do modelo”, os “quarks” exístem num modelo que concorda com as nossas observaçóns do comportamento das partículas subnucleáres.
STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW













