OS TERNOS SENTIMENTOS DE UM SOLDADO DE EMILIANO ZAPATA

.

               Nas suas xugosas “Memórias de um espectador”, o publicista mexicano José Fuentes Mares – que amén de excelente escritor foi testemunho de excepçón da Revolución.  Avisado criador do patriótico Banco Regenerador Revolucionário,  e mecenas teatral interessado e de fuste – conta a seguinte anédocta, acaecida no Teatro Principal da capital azteca ó fío de 1914, quando os sanguinários homes de Pancho Villa e Emiliano Zapata entrarom nela, qual galos ansiosos de pilháxe: “A entrada das forzas zapatistas na cidade de México produziu natural curiosidade, dada a extranha catadura dos nossos visitantes, um dos quais deu no Teatro Principal , mostra de nobreza de sentimentos.  Apresentába-se unha zarzuela espanhola muito popular na época – La Alegría del Batalhón -, na qual unha linda cigana – La Dolores – era amada por um aposto galán; o soldado Rafael.  Mas o tal Rafael, era ademais um “calabaza” e, com a ilusón de desposar a Dolores, desertou e roubou, para axenciar-se uns patácos, motivo polo qual foi dar com os ossos no calabozo.  E alá o foi ver a tal Dolores, xuntos cantabam um duo enternecedor, quando apareceu um guarda bigotudo e sumamente bruto, quem deitando-se ó rifle ao hombro gritou: “¡Vete, gitana, que disparo…!”   Um soldado zapatista sentado na butaca de primeira fila, escuitaba o dúo com lágrimas nos olhos.  Más, aínda non acabara o guarda de ameazar a parexa, quando o “suriano” sacou um pistolón pavoroso, e apuntou-o à cabeza do guarda:  “Ora, vale, ó los dejas querer-se ó te quebro”, barbotou.  E, aquilo foi Troia; o público pataleába, gritába e assobiába; fuxirom o guarda e o soldado, e a Dolores caíu desvanecida. 

história y vida

Deixar un comentario