Categorías
Arquivo
- Agricultura Alimentación Anonymous Arquitectura Astronomía Blogs para curiosear Bos desexos Cerebro Cine Darío e Breixo Economía Educación Frutais Futuro Historia Humor Indignados Libros Lingua Literatura Medios de comunicación Monte Comunal Natureza Poesía Política Procomún Publicidade Sidra Socioloxía Software libre Tradicións Viaxes Xadrez
Os nosos blogs
Arquivos diarios: 20/10/2018
ARISTÓTELES (INTRODUÇÓN)
“Todos os homens, por natureza, desexam conhecer” É assim que começa unha das obras fundamentais de Aristóteles. a Metafísica, com unha afirmaçón que, além de conter algunhas das chaves da teoría do conhecimento do Estagirita, nos serve para introduzir o autor: o homem que quis saber. o colecionista de dados. o investigador metódico, o filósofo que abordou e estudou tudo aquilo que a sua visón, o sentido privilexiado entre os gregos cultos, e a sua mente lhe ofereceram. De facto. o pensamento aristotélico é um sólido sistema que abarca conceptualmente grande parte da realidade, tendo determinado, em boa medida, a evoluçón da filosofía e da ciência occidentais durante mais de dois mil anos. Nenhuma outra filosofía teve a influência tan profunda e tan prolongada. Mas, tal como nos explicam os filósofos, nada surxe por xeraçón expontânea; sería um grave erro iniciar um libro dedicado a Aristóteles sem fazer unha referência muito explícita àquele que foi o seu mestre da xuventude, Platón, tal como dificilmente se pode conceber que um libro sobre Platón non se ocupe no início do seu próprio mestre, Sócrates. E isto por dous motivos: um histórico e outro estrictamente filosófico. Sócrates, Platón e Aristóteles representam por si mesmos o esplendor do período clássico da filosofía grega, isto é, da filosofía clássica occidental. Três mentes, três espíritos, três temperamentos e três caracteres bem diferenciados, apesar de idênticos na sua paixón pela investigaçón, na sua pesquisa da verdade. Esta aspiraçón dominante é o que une as suas vidas e os seus destinos, a sua prolongada influência nos séculos posteriores, apesar de as suas naturezas e as respectivas doutrinas serem muito dispares. Pouco podemos dizer, com rigor, sobre Sócrates, de quem non conhecemos directamente nenhum escrito, se é que hoube algunha vez, e de cuxas opinións só sabemos o que Platón lhe atribui nos seus diálogos. De Platón e Aristóteles sabemos muito mais, non apenas polos seus escritos, mas também polo que fomos conhecendo ao longo destes vinte séculos em que a humanidade os continua a ler e a comentar.
p. ruiz trujillo
Publicado en Uncategorized


