O Realismo decimonónico no seu tramo final, acabou derivando no Naturalismo, cuxo máximo representante foi o françês Émile Zola. Para este escritor, a novela naturalista debía partir da rica tradiçón realista, mas incorporando à mesma os critérios derivados do positivismo de Taine e Claude Bernard. O obxectivo era facer do românce “um estudo do temperamento e das modificaçóns profundas do organismo, baixo a presón dos meios e das circunstâncias”. Para consegui-lo, os escritores naturalistas, non duvidaron em planificar minuciosamente as suas obras e, em realizar unha documentaçón detalhada das personáxens e ambientes que abordarían nelas.
O Naturalismo tomou como a sua principal fonte de inspiraçón a vida das classes populares, mas sobre tudo as dos sectores marxinais, por considerá-las mais representativas da inxustiza social. Émile Zola, filho de unha época rexida polo positivismo, intentou convertir a labor literária nunha práctica científica. Em contraste com a difícil situaçón política françesa de finais do século XIX, e com as angûstias económicas que vivíam os mais amplos sectores populares, desarrolhou-se, sobre tudo em París, um agudo sentido das diversóns e da vida nocturna, tal como testemunham os quadros da época.
Todas as obras de Zola, están povoadas de personáxes que destacam polas penúrias que vivem. A precária condiçón social que os marca desde o seu nascimento, vê-se agravada polas sempre eternas “lacras” da miséria, o alcohol, a prostituçón, o roubo, o crime, etc… Quando os gobernos da França e da Prussia, se envolveron na guerra em 1870, nem sequer suspeitabam que os seus exércitos se uniriam finalmente, trás a derrota das tropas francesas, contra o enemigo comúm, a Comuna de París.
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