A REPRESÓN FASCISTA EM MALLORCA

.

               Bernanos responsabiliza ós italianos da represón indiscriminada e cruel que se viveu em Mallorca, e ataca de unha maneira especialmente dura a sua cabeza vissíbel, o “conde Rossi” (Arconovaldo Bonaccorsi), o qual, como muito bem afirma Bernanos, non era xeneral, nem conde, nem se chamaba Rossi.  As suas notícias sobre a represón son de unha precisón e unha exactitude, extraordinária.  Através das suas relaçóns e dos seus viáxes em moto, deu-se conta da sua amplitude:  soubo o numero de republicanos encarcelados – que ascendía a vários miles -, conheceu a existência de campos de concentraçón – campos de trabalho; dos que em algunha ocasión fala com elóxio a prensa local -, seguíu o processo ascendente de fusilamentos – “legais”, a través de conselhos de guerra, que condenabam à morte por motivos fúctis (unha vez mais a prensa da a razón a Bernanos), ou “ilegais”, sem xuízo prévio, nos cemitérios, nas “cunetas” ou nos rochedos próximos ó mar, nunha explosón inqualificábel de ódio, e do que el denominaba “a ferocidade dos cobardes”, obra non somente de elementos incontrolados, senón organizada à base de listas centralizadas em Palma e com procedimentos repugnantes;  durante muitos meses – Bernanos assegura-o e é corroborado por múltiples testemunhas, entre eles o vicário xeral da diócese desde o “Boletín Oficial”, quando firma edictos para que várias docenas de viúvas non oficiais, poidam casar-se em segundas núpcias – cada noite as prisóns eram vaciadas de certo número de suspeitosos, postos em liberdade e imediatamente assessinados.  A precisón de Bernanos, chega a tal ponto que non ignora, por exemplo, que entre os prisioneiros republicanos executados em Portocristo – onde non se aforrou ningunha vida, nem a das enfermeiras da Cruz Roxa, e onde os cadáveres foron rociados com gasolina e queimados – encontraba-se um xornalista francês, chamado Guy de Traversay, o qual – afirma Bernanos – morreu a causa de um minúsculo papel de um funcionário da Xeneralitat que o recomendaba a Bayo, pois bem, dita recomendaçón conservaba-se, num primeiro orixinal catalán, em Barcelona, e o seu autor Jaume Miravitiles, publicou-a em facssimil xá em 1938, impresionado pola exactitude do dacto.  O que non dí Bernanos é que – segundo me assegurarón antigos amigos seus – a sua presença na zona prohibída de Portocristo foi debida a que os nacionalistas lhe tinham pedido que identificara o cadáver de Traversay.  A cifra de victimas da represón que dá Bernanos – nas suas cartas particulares e nos “Cimetiéres” – resultam também mais próximas à realidade que posteriores elucubraçóns teóricas e desprovistas de valor científico.  Em Decembro de 1936, por exemplo, Bernanos falaba ós seus amigos franceses de mil quinhentos a dous mil assassinatos (“conheçia a cifra de boas fontes, naturalmente”.) Ditas quantidades coincidem non unicamente com testemunhas pessoais de primeira ordem –  falaron-me, por exemplo dos zapatos acumulados no pátio da Capitania Xeral -, também com a informaçón que o Consul italiano em Palma mandaba ó seu goberno em Março de 1937, exhumada recentemente por Coverdale.  Em “Les grands cimetiéres” asseguro que no momento de deixar a ilha, o número de assassinatos elevaba-se a três mil, segundo o cómputo do marquês de Zayas, muito inferior ó cómputo popular, do que encontrei abundantes testemunhas coincidentes.  Resulta sem dúvida muito difícil, quase impossíbel chegar a unha exactitude matemática, mas há que reconhecer que Bernanos non era ningúm mitómano, senón que tinha acceso a fontes de primeira ordem.  De todas maneiras, as notícias de Bernanos non sempre tenhem a exactitude e o desapasionamento próprios de um documento impessoal e anónimo.  Aparte de acolher alguns bulos – inevitábeis -, tenho a impresón que recarga demasiado as tintas ao ponderar as culpas dos italianos e minimiza, em câmbio, as responsabilidades dos seus amigos mallorquinos.  É evidente que o conde Rossi tivo unha influênza nefásta no endurecimento da represón, mas esta xa tinha começado desde os primeiros días do “Alzamento” – tenho probas fehacentes disto – e alcanzou um gráu muito notábel ó producir-se o desembarco de Bayo (Agosto de 1936), quando os italianos aínda non tinham chegado à ilha. Polo demais, os encarcelamentos, o aceite de ricino e os fusilamentos sem contemplaçóns abundaron em toda a zona nacional, de maneira controlada ou incontrolada, sem ningunha influênza directa dos italianos. Também agora Bernanos defende até ó máximo a sua Falanxe ideal.  Nón dissimula que Rossi tomou “o mando efectivo da Falanxe”, mas parece ignorar que o aventureiro italiano abandonou Mallorca, a causa da presón internacional em Decembro de 1936.  Insiste na responsabilidade dos militares na represón, mas esquece o papel de moderaçón que em muitas ocasóns exerceron frente ás arbitrariedades das milicias auxiliares, do qual tenho testemunhas evidentes.

josep massot i muntaner

Deixar un comentario