.
Em França, o românce realista criado por Balzac e Stendhal tivo a sua continuaçón em Gustave Flaubert. Non há na prossa françesa do século XIX um maior empenho por alcançar a perfeiçón formal que neste mestre que sonhava em fazer “um libro sem atadura externa, que se sustentara por sí mesmo, pola forza interna do estilo”. Mas os logros de Flaubert non son só formais, porque a estructura dos seus românces é tan acabada como a da prossa e o seu conteúdo tan profundo como poida sê-lo o dos melhores romancistas da literatura universal. A tenacidade no trabalho e as ânsias de perfeiçón artística foron os signos da sua indiscutíbel xenialidade. “Sou somente um burguês que vive retirado na campinha, ocupado na literatura e sem esixír nada dos demais, nem honras nem estima”.
r.b.a. editores, s.a. – barcelona
.
.
.
.
Publicado en Uncategorized