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O do Juanjo e do Chema na ducha, non parecía, segundo a filípica do padre espiritual, cousa do mundo senon da carne. E aí nos perdiamos em labirintos dos que non sabíamos saír. O mundo, na doutrina, estaba claro. “O mundo som os homes malos, mundanos e perversos”, decía o catecismo do padre Astete. E isso era, mais ou menos o que nós queriamos decir. Logo, para o padre espiritual, o mundo primordialmente eran as mulheres, certo tipo de mulheres, non todas. Tudo andaba um pouco revolto, as mulheres, o mundo e a carne. Concupiscência, em suma, que decía o confesor, que podía ser o padre espiritual comúm, ou outro que um tinha escolhido porque lhe tinha mais confianza. As mulheres descotadas e desmangadas eran mundo. E as faldicurtas, o qual significaba toda a prenda que subisse um pouco por cima do tornozelo. E isso que algúm político comezaba a falar xá da Espanha alégre e faldicurta, para demonstrar que os famentos espanhois caminhabam para o progresso. Isto, tinha-o lído eu num xornal; a Espanha alegre e faldicurta. Ós curas, o de alegre parecia-lhes bem; o de faldicurta, menos bem. Dixéra quêm a dixéra aquela célebre frase, para os curas a roupa tinha que ser talar e por isso todos levavam sotana, posta como unha argola entre o colarinho cerrado da sotana e o pescozo presbiterial. O mundo, para os confesores e professores do Seminário, eran esses corpos de mulher, fonte de todos os males. Ou sexa, o que eu decía; que os curas assimilaban mundo e carne e as duas cousas a demónio, aínda que matizando; a carne própria era mundo para os demais e carne para um mesmo, enemiga da alma do que há que fuxir por partida dobre. Resumían núm todos os enemigos da alma que, como se vê, eran três: mundo, demónio e carne. Aínda que iguais, o mais perigoso era a carne, impossíbel de votar de nós, ó contrário do demónio e do mundo, que sí era possíbel; a aquel com oraçón e humildade; a este, desprezando as suas pompas e vaidades. A carne era o pior e só se vencía mediante disciplinas e xexúns. Tudo andaba bastante confuso, mas entendía-mo-nos. Pronto saberíamos verdadeiramente que cousa era a carne e quanta razón tinham os professores para uní-la, subtilmente com o mundo. O que non se podía entender era que aquélas desaçóns do corpo – carne, demónio ou mundo, daba igual -, naturais pois, estaban em nós, fossem pecado. Tratar de descifrar estes mistérios de Deus, estábamos advertidos, podía ser pecado de orgulho. Ou sexa, Lucifer. Pese a tudo, com os alumnos de 1º e 2º de Humanidades non se usabam demasiádas truculências. Em 3º, xa empezaba um rigor um pouco mais tirano. E a partir de Filosofía a cousa podía ser bastante intransixente. Até entón a educaçón era como um suave goteo, nada violento, para que calara fundo e sem traumas. Despois, quando empezaram as esixências e as disciplinas, xá o corpo e a alma estabam preparados para tudo. Mas entretanto, “despacito e buena letra”. Inclúso as mortificaçóns e as penitências estabam baixo um control razoábel. Os que nos dava a veleidade purificadora dos sacrifícios, o cilicio por exemplo, caía-nos unha reprimenda; como se estiveramos tentando a Deus com afáns excessívos de santidade, que também podíam ser pecado por falta de humildade. Aquel cuidado para prevenir excessos estaba bem. Porque o cilicio era unha cousa mala e parecía abdominábel invento do diábo. Era unha cadeia cheia de pinchos que se punha ó redor do muslo, como unha grande pulseira. E segundo estivesse de apertada, os pinchos cravában-se mais ou menos, e ou sangrava muito ou só unhas gotas de nada. Era como unha coroa de espinhos de Cristo, de metal e colocada no muslo, em lugar de na cabeza. Isso para um neno era unha barbaridade claro. E os curas cuidabam de que ninguém se excedera nas suas ansias de santidade. Deus chama-te e marca um destino, mas se tu non fás caso e vás por outro lado. Ou sexa, que te descarrías e és traidor á vocaçón. E os traidores á vocaçón, acaban todos mal; ou suicidándo-se; ou na impiedade. Ó melhor non tanto; mas condenados ó fogo eterno, seguro. Nésta questón, non había arrependimento nem perdón que valera. Non había volta de folha; a expulsón dos dous teólogos e o traslado das monxas mais novas estaban relacionados. A velhice das monxas parecían-me natural e seguíu parecendome despois do sucesso dos teólogos, aínda que um pouco menos. Até á tarde aquela em que, sem querer lhe toquei o cú á irmán capelana. Isto foi, polo menos, três anos mais tarde, na Abadía de Lebanza, um lugar remotíssimo, no corazón mais abrupto de unhas montanhas violentas e impossíveis.
javier villán e david ouro
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