Arquivos diarios: 19/08/2018

DAS INCONVENIÊNCIAS DO CILICIO

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               O do Juanjo e do Chema na ducha, non parecía, segundo a filípica do padre espiritual, cousa do mundo senon da carne.  E aí nos perdiamos em labirintos dos que non sabíamos saír.  O mundo, na doutrina, estaba claro.  “O mundo som os homes malos, mundanos e perversos”, decía o catecismo do padre Astete.  E isso era, mais ou menos o que nós queriamos decir.  Logo, para o padre espiritual, o mundo primordialmente eran as mulheres, certo tipo de mulheres, non todas.  Tudo andaba um pouco revolto, as mulheres, o mundo e a carne.  Concupiscência, em suma, que decía o confesor, que podía ser o padre espiritual comúm, ou outro que um tinha escolhido porque lhe tinha mais confianza.  As mulheres descotadas e desmangadas eran mundo.  E as faldicurtas, o qual significaba toda a prenda que subisse um pouco por cima do tornozelo.  E isso que algúm político comezaba a falar xá da Espanha alégre e faldicurta, para demonstrar que os famentos espanhois caminhabam para o progresso.  Isto, tinha-o lído eu num xornal; a Espanha alegre e faldicurta.  Ós curas, o de alegre parecia-lhes bem; o de faldicurta, menos bem.  Dixéra quêm a dixéra aquela célebre frase, para os curas a roupa tinha que ser talar e por isso todos levavam sotana, posta como unha argola entre o colarinho cerrado da sotana e o pescozo presbiterial.  O mundo, para os confesores e professores do Seminário, eran esses corpos de mulher, fonte de todos os males.  Ou sexa, o que eu decía; que os curas assimilaban mundo e carne e as duas cousas a demónio, aínda que matizando; a carne própria era mundo para os demais e carne para um mesmo, enemiga da alma do que há que fuxir por partida dobre.  Resumían núm todos os enemigos da alma que, como se vê, eran três: mundo, demónio e carne.  Aínda que iguais, o mais perigoso era a carne, impossíbel de votar de nós, ó contrário do demónio e do mundo, que sí era possíbel; a aquel com oraçón e humildade; a este, desprezando as suas pompas e vaidades.  A carne era o pior e só se vencía mediante disciplinas e xexúns.  Tudo andaba bastante confuso, mas entendía-mo-nos.  Pronto saberíamos verdadeiramente que cousa era a carne e quanta razón tinham os professores para uní-la, subtilmente com o mundo.  O que non se podía entender era que aquélas desaçóns do corpo – carne, demónio ou mundo, daba igual -, naturais pois, estaban em nós, fossem pecado.  Tratar de descifrar estes mistérios de Deus, estábamos advertidos, podía ser pecado de orgulho.  Ou sexa, Lucifer.  Pese a tudo, com os alumnos de 1º e 2º de Humanidades non se usabam demasiádas truculências.  Em 3º, xa empezaba um rigor um pouco mais tirano.  E a partir de Filosofía a cousa podía ser bastante intransixente.  Até entón a educaçón era como um suave goteo, nada violento, para que calara fundo e sem traumas.  Despois, quando empezaram as esixências e as disciplinas, xá o corpo e a alma estabam preparados para tudo.  Mas entretanto, “despacito e buena letra”.  Inclúso as mortificaçóns e as penitências estabam baixo um control razoábel.  Os que nos dava a veleidade purificadora dos sacrifícios, o cilicio por exemplo, caía-nos unha reprimenda; como se estiveramos tentando a Deus com afáns excessívos de santidade, que também podíam ser pecado por falta de humildade.  Aquel cuidado para prevenir excessos estaba bem.  Porque o cilicio era unha cousa mala e parecía abdominábel invento do diábo.  Era unha cadeia cheia de pinchos que se punha ó redor do muslo, como unha grande pulseira.  E segundo estivesse de apertada, os pinchos cravában-se mais ou menos, e ou sangrava muito ou só unhas gotas de nada.  Era como unha coroa de espinhos de Cristo, de metal e colocada no muslo, em lugar de na cabeza.  Isso para um neno era unha barbaridade claro.  E os curas cuidabam de que ninguém se excedera nas suas ansias de santidade.  Deus chama-te e marca um destino, mas se tu non fás caso e vás por outro lado.  Ou sexa, que te descarrías e és traidor á vocaçón.  E os traidores á vocaçón, acaban todos mal; ou suicidándo-se; ou na impiedade.  Ó melhor non tanto; mas condenados ó fogo eterno, seguro.  Nésta questón, non había arrependimento nem perdón que valera.  Non había volta de folha; a expulsón dos dous teólogos e o traslado das monxas mais novas estaban relacionados.  A velhice das monxas parecían-me natural e seguíu parecendome despois do sucesso dos teólogos, aínda que um pouco menos.  Até á tarde aquela em que, sem querer lhe toquei o cú á irmán capelana.  Isto foi, polo menos, três anos mais tarde, na Abadía de Lebanza, um lugar remotíssimo, no corazón mais abrupto de unhas montanhas violentas e impossíveis.  

javier villán e david ouro