AS MEMÓRIAS DE MANUEL DA CANLE (58)
.
Sonho, Visón. O día 25 de Agosto de 1915, fún á Missión que houbo em Mouriscados. Pola noite sonhei que estaba eu núm sítio que non conhecín, e vexo vír Isolina e a sua nái. Logo vên-me um pensamento que estaba a servír (como estaba na Furuda), e a sua nái dixo-me; Bom, trái-a, eu quería traê-la, e logo puxo-se diante de mím, e como que abandonando-nos corría até que desapareceu; a sua nái dixo que tinha discutido com o Patrón ou non sei com quem. Decindo-nos, Ilustres Canalhas, que tenho eu com a família desse rapaz. Ah! Grandes canalhas? – Dixen eu é por mím, foron-lhe contar mentiras de mím. Logo, cambeando-se-me os pensamentos, vín que eu iba vestido de loito, com zapatos e em cabelo, e a gorra na mán, subíndo por um caminho costa arriba. Sonho Realizado. O día 21 de Outubro de 1915, veio Isolina á Portela e falei um pouco com ela, e quedamos de ir o proximo Domingo, pro Côto do Santo com o gando. Aproximando-se o dito día, eu fún como de caza, e encontrei Isolina y Carmela, brincando até ás 12, por último dei-lhe um abrazo quase deitado no chán. Polo qual, quase se realizou o sonho da pag. 67 de três de Novembro, e outros mais análogos, neste día “le loquavi vervas conjugâlis quâ respondetur, Qua seis â te?”
manuel calviño souto
Esta entrada foi publicada en
Uncategorized.
Ligazón permanente.