Arquivos diarios: 21/12/2017

DERIVA HISTÓRICA

             OS TESOUROS DO FEITICEIRO

               Tudo começou nunha manhán de nevoeiro, de princípios do século vinte. quando um cidadán português deâmbulava por unha libraría de París.  Encontrou um curioso livro, cheio de nomes de aldeias galegas: Moreira, Guillade, Uma, Sobroso, etc…   E ademais, unha larga lista de tesouros escondidos.  Descoberto, por mera casualidade, “Os Tesouros do Feiticeiro” San Cipriano, acabou por ter unha fama considerável, eu diria que por todo o mundo (Brasil).  É suposto, que foram escondidos precipitadamente, a raíz da fuga ocassionada pela invasón mourisca da península, e que se pensavam recuperar quando o perigo passára, e os senhores voltaram á sua terra.  Claro, que a história está muito bem contada, agora, poderá ser verdadeira, ou, seguramente falsa.  Mas, como sempre existiron, e é muito probável que seguirán existindo, muitas almas cândidas, sobre tudo cobiçosas, a história tornou-se eterna. O maior de todos os tesouros, está enterrado em Uma. Bem sepultado diria eu, escondido a sete homes de profundidade, por unha raínha, mulher de um rei local, que andaria ocupado em outras guerras.  Repousa, no cruze dos dous caminhos de carro principais.  Em princípio, parece bastante fácil dar com el,  qualquer home intelixente, poderia localizá-lo.  Agora, aquí, levantam-se dous escolhos difíceis de solucionar, o primeiro é encontrar um home medianamente intelixente.  E o segundo, e non menos embarazoso, é, que, um home intelixente se interesse por estes temas.  Havería que sopessar tudo muito bem, se por muito ouro que haxa enterrado, valeria a pena cavar em terreno endurecido polos séculos, sete homes de profundidade?  Se compensa, fazer o ridículo, para que depois o Feitiçeiro se quede a rir de nós na sua tumba?

léria cultural