Arquivos diarios: 02/12/2017

EM NOME DE GUILLADE (XX)

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               Testemunha José Estévez Gil, fol. 30:  ” Al noveno dijo que es cierto/ por la misma razon de ser su/ parroquia inmediata a la de/ S. Miguel de Guillade que los vecinos/ de la misma desde tiempo inme/morial y a continuacion de/ sus Causantes se hallan en la/ quieta y pacifica posesion/ de los montes siguientes/ El nombrado de Alvelle, y por otro nombre,/ Gramil y Eyra da Mó que constitu/ye todo, confinante por norte monte/ Comun de la parroquia de Santiago/ de Oliveyra y montes particulares deno/minados Vasende y Carulo, sur mon/tes tambien particulares de Cavada/ de Grandal y Cavada del Yglesia/ y naciente Cavada de Pedro y Cavada/ vella de particulares, y poniente co/munes de las parroquias de San/  Felis de Celeiros y Santiago de Oliveyra/ y dehesa nacional quedando enel in/termedio el pinar Real/ El monte de Pedreyra conocido tambien por los/ nombres de Rebordiños,  Fonte lagarta/ y Santo Tomé, confinante por el norte/ con monte Comun de la parroquia/ de S. Ciprian de Mouriscados,  sur/ Cavada do Campo da Bouza de las/ pertenencias de Juan Candeyra Francisco/ Gregores y otros particulares, naciente/ Comunes de la parroquia de de S./ Andrés de Uma y montes de Revor/diño de Francisco Gregores y otros par/ticulares, y poniente con Comunes de la/ parroquia de S. Estevan de/ Cumiar y montes particulares de/ Cavadas de Agoeyro, monte de/ Valongo y Cavada de ventura/ tambien de particulares, le interme/dian varios Caminos particulares/ y la Carretera antigua.”

               Outras testemunhas como Andres Soto, Domingo García, Juan Manuel  Alcalde, Francisco Álvarez, Bautista Carrera, Antonio Redondo, Manuel González Cerqueira ou Miguel González falarán nos mesmos termos dos montes comúns de Guillade.  O resumo queda no cadro sinóptico do expediente, tanto para os montes de Guillade como de Santiago de Oliveira (figs. 1,2,3).

a irmandade circular

ITÁLIA NO HORIZONTE (28)

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               O período passado em Dresden deve ter sido unha experiência extáctica e prolongada, na medida em que essa combinaçón é possível.  Pelo que nos cabe depreender das notas do próprio autor e de alguns testemunhos, estava radiante, fazia monólogos durante os passeios, que lhe serviam para modelar e estructurar as ideias, e enredava-se em longas discussóns em locais públicos frequentados por escritores.  Na apresentaçón, foi referido o afastamento por que passou a relaçón entre o edictor F. A. Brockhaus, de Leipzig, os seus sucessores e Schopenhauer.  O que non é de estranhar se xuntarmos ao seu carácter arrogante o facto de os seus livros só se terem começado a vender xá  a década de 1850 ia bastante avançada; simplificando, desde 1818, son quase quatro décadas de cartas muito impertinentes e saldos muito negativos.  Até 1828, quase todos os exemplares da primeira ediçón foram destruídos para, pelo menos, recuperar o papel.  Para isso, faltava ainda unha década e Schopenhauer acalentava grandes esperanças para o seu livro;  non contava com menos do que unha apoteose imediata.  De setembro de 1818 a agosto de 1819, ofereceu a sí próprio unha viagem a Itália, como prémio pelos anos de trabalho, com o non muito secreto desexo de ouvir, no país transalpino, os ecos da sua aclamaçón na Alemanha. Non ouviu nada, claro, mas visitou Veneza, Roma, Nápoles e Milán.  Ainda tivo tempo para se envolver em vários conflictos dialécticos (recorde-se, por exemplo, o que xá foi dito na apresentaçón a respeito do Café Greco de Roma) e para ter unha aventura galante em Veneza.  A mala xestón do capital que tinha investido nunha empresa de Danzig obrigou-o a regressar precipitadamente á Alemanha.  Confirmou que os seus anos de aprendiz de comerciante non tinham sido em van, tendo conseguido recuperar todo o seu dinheiro ainda que, para isso, tivesse de fustigar durante meses o desafortunado xestor.  O filósofo talvez tivesse um accesso privilexiado á “consciência melhor”, mas lidava igualmente bem com a “consciência empírica”.

joan solé