Arquivos mensuais: Marzo 2016

PANINHOS QUENTES

                 Ésta é unha história verídica, dos tempos memorábeis da velha Universidade de Guilhade.    Habia unha determinada mulher, forxada nos duros tempos d’antano, que se chamaba Rosa.    A cuxa, estava dotada dum poderoso carácter de mando e vixio.

                  Unha das tantas noites, nas que nos reuniamos para discursar, disfrutar e apreender.    Sentimos  um ruido sospeitoso a altas horas da noite debaixo dunha vinha.    Súpto saltamos todos fogueteados, e alá démos c’oa pobre  Rosa toda encolhida debaixo das videiras, no seu abnegado lugar de alumna ouvinte, axexando as classes maxistrais sobre qualqueras humanidades.

                      Um inesperado dia de vran, ela foi á minha casa, buscando remédio para um frígorifico que estava doente.    Eu sorpreso, perguntei-lhe se o tinha movido recentemente, ó qual respondeu que sí.    Pois enton, vamos por-lhe ums panos quentes no motor, e verá que vai ser suficiente para resuscitar este morto.    Efectivamente, así fixo.

                           E desde esse mesmo momento, albergou por mim unha profunda consideracion, o que agradeço fraternalmente com este artígo-homenaxem á vontade de ferro désta mulher.

A IRMANDADE CIRCULAR 

QUEM FOI O PAI DA RELATIVIDADE XERAL?

 

IMG_5306

 

 

               Na estória da ciencia, xamais se deu caso semelhante de abdicacion do espírito crítico como na valoracion da obra de Albert Einstein.

               Por exemplo, a Teoría da Relatividade Xeral (TRX) foi o resultado coral de vários físicos e matemáticos. Sendo a contribuicion de Einstein destacada, prexuícios e lugares comuns á parte, non o foi mais que as de  David Hilbert ou Marcel Grossmann.  Evidentemente que Hilbert merece a primacia no reconhecimento na  obtencion da equacion de campo ainda que isto non o convertiria  no sumo sacerdote da (TRX).   Com maior razón, tampouco Einstein o é.    A prova é xinxela:  Einstein sempre foi a remolque dos avances na (TRX) e, ademais, nunca a entendeu completamente ( ver, Hans C. Ohanian, Einstein Mistakes).    Darei quatro exemplos.    Podria dar mais.    A conclusion que se saca de tudo isto é que a (TRX) non avanzou graças a Einstein senon apesar de Einstein. 

LENTES GRAVITATORIAS

               Com efeito Lente Gravitatoria serve como importantíssimo instrumento de observacion (analítico, non material) na cosmoloxía moderna xá que oferta um meio de determinar a distribuicion da massa do Universo inclúso onde a matéria é invisível.    Desmentindo a errónea prevision de Einstein, o fenómeno foi observado em 1979 por primeira vez e desde enton frequentemente.    O efeio lente gravitatoria foi teorizado em1936 por Einstein em Science.    Ainda que non o citou, porque non podia ignorar que a ideia habia sido formulada em 1924, pelo físico ruso Orest Chwolson / Khvolson.    No seu curto artígo, unha páxina, Einstein substimou o efeito lente gravitatoria, o qual non impide que reiteradamente ó fenómeno completo se lhe chame Anel de Einstein.    É impossível que Einstein non conhecera o artígo de Chwolson habida conta que no mesmo número da revista e xusto debaixo do artígo ruso aparece unha carta de Einstein sobre o asunto (Astronomische Nacherichten, vol.221, nº 20, 1924, p. 329).    Em 1937, o astrónomo Fritz Zwicky  publicou em Physical Review um artígo no que afirmava que ainda que o efeito lente gravitatoria é demasiado reducido para ser observado no caso de unha estrela, non sucede o mesmo quando se trata de  galáxias massivas nas que se concentran até 100000 milhons de estrelas.    O curto artígo de Zwicky ( que contribuiria com outras extraordinárias aportacions á cosmoloxia pondo em entredito – á par de Vera Rubin – algunha prevision da (TRX) que levou á hipótesis da Matéria Escura) é excepcionalmente fecundo ó propor tres utilizacions de lentes gravitatorias que resumen com unha omision, as aplicacions que os astrónomos fixeron posteriormente.    A Zwicky somente se lhe escapa que o efeito lente gravitatoria das galáxias permite sondear a geomeria e evolucion do  Universo nas escalas mais lonxanas.    Polo tanto é difícil presentar em física um caso de  substimacion tan desconcertante como o de Einstein com o efeito Lente Gravitatoria.    Sobre tudo porque tinha tido  tempo para reflexionar desde a publicacion do artígo de Chwolson.

ESPAÇO – TEMPO

.

Marcel Grossmann.IMG_5312

         Einstein tardou anos em entender o significado do Espaço-Tempo; ideia que tomou Minkowski de Poincaré.    Roger Penrose no seu magnífico libro de alta divulgacion – The Road to Reality – afirma na nota 3 da Seccion 18.2 (p. 438)   (Traduzo) “Em 1905 Einstein non dominava ainda a (TRE), necesitou a perspectiva quadrimensional de Minkowski para comletar a vision de conxunto.”    Foi Hilbert quem deu a ler a Minkowsky os trabalhos seminais de Poincaré.    Pouco despois, Minkowski propuxo um marco xeométrico em quatro  dimensions para encaixar a Teoría da Relatividade Especial (TRE)    Einstein non entendeu absolutamente nada e só viu na proposta de Minkowski um artifício matemático sem pertinencia física.  Einstein foi incapaz de comprender que se tratava da xeometria do Espaço-Tempo.    Partindo de Poincaré, Minkowski considerou que as equacions da (TRE) son mais claras em quatro dimensions.    Mas é com a vision de Riemann, no de Poincaré, como Minkowski observa o problema.    Com efeito é  na xeometria de Riemann que se pode definir tal espaço  de quatro dimensions e as suas leis xeométricas.    Minkowski publicou o seu trabalho definitivo em 1908.    Non obstante, o Espaço-Tempo de Minkowski non é curvo, é um caso particular da xeometria de Reimann que, graças ós conselhos de Bernays a Grossmann haveria de levar á (TRX).    Grossmann entendeu que a curvatura desse Espaço-Tempo era um caso mais xeral dentro  da xeometria diferencial de Riemann..    A partir de aí (1908) Einstein entendeu, com a axuda de Grossmann, a importância do Espaço-Tempo de Minkowski.    O segundo passo fundamental de Grossmann, foi haber introducido de novo contra a opinion de Einstein os tensores de Ricci ó darse conta, em 1913, que a pretension do seu amigo de conservar o carácter euclídiano de componente espacial do Espaço-Tempo era insustentável.    Mas a façanha de traducir a curvatura do Espaço-Tempo em equacion seria realizada por Hilbert em 1915.

UNIVERSO EM EXPANSION

       No plano teórico, Einstein foi sobrepassado pelas equacions de campo de 1915 que nunca chegou a entender em profundidade.    Na (TRX), como na mecânica de Newton, a gravitacion é universalmente atráctiva o que excluie unha solucion estáctica.    A gravitacion deveria provocar o colápso da matéria sobre sí mesma.    Para obter um modelo de Universo estáctico, Einstein modificou em 1917 as equacions de campo de 1915 anhadindo unha constante gravitatória chamada Constante Cosmolóxica.    A Constante Cosmolóxica é um valor arbitrário completamente “ad hoc”.    Agora bem, este erro de principiante foi unha mina para o matemático ruso Alexander Friedmann que ó modificar atinadamente o valor da constante obtivo que o Universo perdese o carácter estacionário, expandindo-se ou contraindo-se.    Num artígo que víu a luz o 29 de Maio de 1922, Friedmann probou que a (TRX) dá lugar a um modelo de Universo que evolucciona no tempo.    Einstein ficou completamente conmocionado ante ésta publicacion pois para el  – com mentalidade de home ordinário – o  mundo real  só poderia concebir-se como  inmutável, invariável e eterno.  Considerou erróneamente, o resultado do matemático ruso um simples desvarío teórico,, pura alquimia das matemáticas..   Para maior  “inri” Einstein escribiu a Friedmann (carta de Septembro 1922) replicando  que o modelo dinâmico era matemáticamente insostentável pois no conforme ás equacions de campo, non cría  no seu modelo porque em realidade non era completamente seu.    Em 1924, Friedmann voltou á carga demonstrando  ésta vez a possibilidade de um Universo cuxas dimensions espaciais varian no sentido de unha contráccion, ou no da sua expansion.    A controversia terminou com o falecimento de Friedmann em 1925.    Ante a avalancha de probas  observacionais ( primeira observacion em 1912 do efeito Doppler pelo astrónomo norteamericano Vesto Slipher que descubriu que a maioria das galáxias espirais conhecidas presentavan desplazamente ó roxo, indicando que se alonxavan)    Einstein acabaria claudicando ante Hubble mas encaixou de mala gana os modelos teóricos que contradecian o seu enfoque estáctico.    No seu modelo de 1927 o xovem sacerdote George Lemaître propuxo num modelo de Universo em expansion a adequacion entre o efeito Doppler e a (TRX), e inclúso obtivo sem observacion directa, por simples cálculo, unha boa aproximacion da taxa de expansion que seria confirmada mais tarde por Hubble.    Quando Lemaître se entrevistou com Eistein no Congreso de Solvay, em 1928, este voltou a rechazar o modelo expansionista.    A constante gravitatoria de Einstein era um dislate a um nível ainda mais profundo evidenciando o desconhecimento das matemáticas da (TRX).    A constante non podia funcionar como Einstein habia previsto, non podia evitar um Universo em expansion.    O erro residia em que Einstein  utilizava um inadequado referencial de coordenadas nos seus cálculos.    Mas a sua concepcion era igualmente falsa  desde um punto de vista físico.    Ainda que sexa possivel equilibrar a atraccion gravitatoria da matéria com a repulsion, associada a unha constante cosmolóxica o equilibrio é inestável posto que  a mínima perturbacion  provoca unha expansion ou colápso incontroláveis.    Com ou sem constante cosmolóxica o Universo é forzosamente dinâmico.    Decenas de físicos foron capaces de  entende-lo somente Einstein non.

ONDAS GRAVITATORIAS

       O erro do razoamento de Einstein e Rosen no artígo submetido (e rechazado) a Physical Review em 1936 no que pretendian demonstrar que as ondas gravitatorias non existian foi,  ante tudo, de carácter matemático.    Os erros matemáticos cometidos por Einstein proban que nunca habria podido chegar pelos seus próprios meios ás  equacions de campo da  (TRX).    As matemáticas das ondas gravitatorias som difíceis non obstante o razoamento que as xustifica é sinxelo.    Segundo as leis do electromagnetismo, unha perturbacion oscilante exercida sobre unha carga eléctrica provoca a emission dunha onda electromagnética (unha onda luminosa por exemplo).    De maneira análoga, segundo a (TRX) a matéria em movimento (colision de buracos negros, explosion de estrelas, periodo infláccionista (expansion muito rápida  do Universo  primixénio) deberia producir unha perturbacion oscilante no Espaço-Tempo.    Einstein e Rosen ó buscar unha fórmula que describise as ondas gravitatórias planas encontraron unha singularidade ( a aberracion sem significacion física ).    Este resultado absurdo levou-os a supor que as ondas gravitatórias non podian existir.    Tinhan entendido mal – como lhes explicou amável e elegantemente Robertson, o referee de Physical Review – As matemáticas da (TRX).    A (TRX) estipula que as leis da física son independentes do  referencial, , isto é das coordenadas escolhidas para describir os fenómenos.    Numerosos resultados incompreensiveis, obtidos resolvendo as equacions da (TRX) son simples artefactos debidos á utilizacion de um sistema de coordenadas inadaptado.    Einstein non entendeu que non há um sistema de coordenadas  único que permita describir ondas gravitatorias planas sem encontrar singularidades.    Mas éstas aberracions desaparecen quando se utilizan dous sistemas enlazados de coordenadas.    Isso foi o que fixeron Einstein e Rosen no novo artígo publicado noutra revista, estabelecendo a prediccion teórica de ondas gravitatórias reproducindo  a soluccion proposta por Robertson.    Sobre tudo, o que provaron é que nin entre os dous conhecian as matemáticas da (TRX).    É evidente, a (TRX) tivo vários proxenitores, mas o mais seminal non foi Einstein.    Se por Einstein tivesse sido a (TRX) non teria avanzado.                                     

Juan José r. cALAZA

A BEXIGA NEGRA

 

IMG_5302 aaa.

            Alí, nas margens do Sao Francisco, em sertao de cinco estados, as epidemias possuem aliados poderosos e naturais: os donos da terra, os coronéis, os delegados da polícia, os comandantes dos destacamentos da força pública, os chefetes, os mandatários, os politiqueiros, enfim o soberano governo. Pestes necessárias e beneméritas, sem elas seria impossível a indústria das secas, tao rendosa; sem elas, como manter a sociedade constituída e conter o povo, de todas as pragas a pior?  Imagine, meu velho, essa gente com saúde e sabendo ler, que perigo medonho!

               Boa Bunda, Maricota, Mao de Fada, Bolo Fofo, A Velha Gregória sexagenária, Cabrita, Meninota de quatorce anos, com dois de ofício, um renque de putas, camarada: sozinhas enfrentaram e venceram a bexiga negra em terras de Buquim onde se soltara, impiedosa assassina; comandando a pelexa, ao lado do povo, Tereza Batista.

               Guerra pavorosa: nao houvesse Tereza assumido a chefia das quengas da rua do Cancro Mole e nao restaria ninguém no distrito de Muricapeba para contar a história. Os moradores nem fugir podiam, ficando tal regalia para os abastados do centro da cidade, fazendeiros, comerciantes, doutores, a começar pelos médicos, os primeiros a dar no pé, a desertar do campo de batalha, um para o cemitério, o outro para a Bahía – em tao desatinada e louca correria, sem bagagem e sem despedida, vou a Aracaju em busca de socorro!, o doutorzinho embarcou no trem errado, desinteressando-se do rumo e destino, ah!, quanto mais lonxe melhor!

               A bexiga chegou com raiva, tinha gana ântiga contra a populaçao e o lugar, viera a propósito, determinada a matar, fazendo-o com maestria, frieza e malvadez, morte feia e ruim, bexiga mais virulenta.  Antes e depois da peste, seis meses antes ou três anos depois, diz aínda hoxe o povo situando a divisao do tempo em calendário próprio, tomando como marco das eras de antes e depois o acontecimento terrível, o povo solto e incontrolável, quem nao se apavorou?  Nao se apavorou Tereza Batista, nao demonstrando medo – se o sentia, no peito o prendeu: de outra maneira seria impossível levantar o ânimo das mulheres da vida e arrastá-las consigo para aquela labuta de pus e horror.  Valentia, companheiro, nao é apanágio de quem provoca e briga, trocando tapas e tiros, exímio no punhal ou na peixeira pernanbucana,  tudo isso qualquer vivente pode fazer, dependendo da ocasiao e da necessidade.  Mas para tratar bexigoso, enfrentando o fedor e o choro, as ruas apodrecidas e o lazareto, nao basta a coragem desses valentes de araque: além de culhoes, é preciso ter estômago e coraçao,  e só as mulheres perdidas possuem tamanha competência, ganha no exercer do duro oficio.  Nas moléstias do mundo se acostuman ao pus, no desprezo dos virtuosos, dos amargos e dos bem-postos aprendem quao pouco vale a vida e o muito que ela vale; têm a pele curtida e um travo na boca,  ainda assim nao sao áridas e secas, indiferentes ao sufrimento alheio – sao valentes de desmedida coragem, mulheres da vida, o nome diz tudo.

               Macho naqueles dias virou maricas, levou sumiço; machidao só elas tiveram, as putas, a velha e a menina.    Se o povo de Muricapeba dispussesse de dinheiro e de poder, ergueria na praça de Buquim monumento a Tereza Batista e ás mulheres á-toa ou bem a Omalu, orixá das doenças e em particular da bexiga, havendo quem diga ter sido  ele o verdadeiro responsável, encarnando em Teresa, nao passando ela de cavalo-de-santo na memorável pelexa.

               Nao se deve discutir tais opinioes, sao termos de fé, merecem respeito.  Estivesse ela senhora de sí, dona de pensamentos e açoes, utilizando a liçao aprendida ainda criança com os moleques na roça, nos jogos de cangaçeiros e soldados, reforçada na refrega da vida, no que se viu e ainda se ha de ver, ou a revestisse a coragem sobrenatural do encantado, do bexinguento Omelu, quem se levantou e fez frente á peste foi Tereza Batista – e a coragem dos orixás, a beleza dos anjos e arcanjos, a bondade de deus e a maldade do cao nao serao por acaso e somente reflexo da coragem, da beleza, da bondade e da maldade da gente?

Jorge Amado (Tereza Batista Cansada De Guerra)   

ANTROPOLOXIA

IMG_5299

          Parece ser que a violencia non é mais que a manifestacion extrema da profunda inxustiza estructural que caracteriza as sociedades humanas. A violencia de xénero, o rácismo e sobre tudo as guerras, ameazan acabar com a vida de todos.  Unha máquina que transforma  a violencia xeral das sociedades, em poder legal.  Lembremos a Hobbesiana sentença de que “o Home é um lobo para o Home.”, e a de que os humanos somos violentos por natureza.  Por isso a estória, está cheia de guerras continuadas.  Mas, parece ser que as sociedades humanas Pré-Sápiens, non eran violentas.  Por outro lado, éstas duas interpretacions da nossa natureza, tampouco está garantido que sexan totalmente certas.  Pois segundo elas a estória da Humanidade, estaria inchada de actos violentos, e tais actos, terian necesáriamente que deixar rastro de pegadas nos rexistros arqueolóxicos, cousa que parece non ser bem así.  Neste sentido a Pré-Estória, em tanto que ciencia que estuda as prímitivas sociedades anteriores á escritura, ofrece unha xénese da violencia que contradí as afirmacions anteriores.  As sociedades humanas Pré-Sápiens (Homo Hábilis, H. Ergaster…), non eran violentas, e por outra banda, demonstra que a condicion necesária para que se manifeste a violencia na espécie “Homo Sápiens” , é a existencia d’unha sociedade dividida em “classes”, sexos ou “Nacions” (grupos étnicos), ainda que sexan mesmo “Clubs de Futbool”.  Como primeiras “Batalhas Estóricas”, atopan-se as de Meggide e Kadesch. O certo é que algunhas das pinturas procedentes do Levante Ibérico, ou dos petróglifos da área “Atlântico Galaica”, a fosa comum de Tolhein (Alemanha, 4000 ac), ou a massacre de Djebel Sahaba (Sudán, 10000 – 8000 ac), son mostras d’algunha forma de violencia nas sociedades Pós- -Paleolíticas, nas que parece ser que as desigualdades sociais xá estavan presentes. Concluímos, que os argumentos que pretenden xustificar o caracter violento do ser humano, parecen nascer d’unha perversion ideolóxica, que busca responsabilizar dos actos violentos aos individuos concrectos, que serian portadores de natureza violenta innata, da qual non se poderiam libertar.  O que, xustificaria a violencia com que poucos, mantenhem o mundo na sua man, como necesária e impossibel de erradicar.

IMG_5300

O ENIGMA DA MOELA DO XUÍCIO

          A reduccion do terceiro dente molar, foi detectada como unha das mutacions evoluctivas da actualidade.  A natureza vai trabalhando sobre o mecanismo universal dos mamíferos.  San tan tarde, que xa non son necesáriqs, isso no caso de que cheguem a sair.  Ás veces enquístan, de maneira tan intrincada que proporcionan grandes benefícios económicos ó grémio dos dentistas.  Empurran os outros dentes, com grandes dores e penalidades.  Os nossos antepassados. os Homínidos, sí que tinham um poderoso terceiro molar, quatro veces maior que os nossos, e com unha superfície plana adaptada para moer cereal, e outros manxáres.  Que este portento da natureza, se corrompera até chegar á nossa moela do xuício, non deixa de admirar-nos.  E ainda que as teorias xustificativas non escassean, nunca se entendeu muito bem este tropeço da nái natureza.  Desde os câmbios na dieta, até a seleccion natural das espécies, as quais intentan destruir unha moela, sem tocar demasiado as outras.  Poderia tratar-se d’unha “Inhíbicion em Cascada”, deixando de ser mártir de evoluccion natural malíciosa, para se-lo da simplícidade matemática.

              Todo um senhor avance!