Quando um destes presidentes modernos, falou na possibilidade de utilizar bombas nucleares tácticas em Europa, todos os idiotas de turno se riron ante tamanha barbaridade, surxiron inmediatamente os exegetas televisivos que explicaron ás boas xentes, que o presidente non quixera decir o que dixo, senon que queria decir o que non dixo.
Como é natural, todo o mundo ficou tranquilo após os esclarecimentos categóricos ofrecidos pelas autoridades competentes. Mas a crua realidade era bem outra, efectivamente á intervencion sobre países que se desmembraron da antiga Cortina de Ferro, xa estava planeada com a súficiente antelacion, e a ela se referia o citado presidente parlanchin.
Pensa mal e acertarás, o tipo de arma que se pensava usar, eran as armas “limpas”, tamen chamadas de “urânio empobrecido”, que se venhem útilizando em todas estas guerras actuais dunha maneira solapada. Estes artefactos son tan “democráticos”, que afectan os soldados de ambas partes por igual, mas despois de haberem professionalizado os exércitos, quem se vai importar por estes mercenários, que por dinheiro se ofrecen como carne de canhon.
As miles de toneladas de “urânio empobrecido”, que verdade sexa dita, nem sequer é urânio e muito menos pobre, pois tratase de bombas de plutônio altamente radioáctivas, com unha monstruosa vida de mais de quatro mil anos, e contenhen isótopo de urânio 236E, Que son cem mil veces mais perigosos que o referido urânio.
Os estragos que estan a causar estas bombas, que os Occidentais semean por todo a mundo com as suas guerras de expansion, baixo o pretexto de que necessitan misíes com grande poder de penetracion em brindaxens e cemento, para poder sacar debaixo da terra os enemigos que se escondem como ratas.
A contaminacion acumulada nestas massacres recentes, ás que nós assistimos como telespectadores concupiscentes, equivale várias veces á producida nos famosos bombardeos de Xapon. Os efeitos diabólicos disparan os casos de cancer, leucémias, nascimentos com deformacions aberrantes, e alteracions xenéticas sobre a povoacion indefensa.
A prohíbicion desta mortífera praga, apesar de haber sido estudada por unha subcomision da O. N. U., non logrou prosperar, truncada pola oposicion dos militares e políticos occidentais, passando a ser considerada unha arma convencional.
Esta é a verdadeira cara do terror, aquela que permanece escondida, e que os “idiotas-votantes”, aqueles que dan lexítimidade a estes reximes tirânicos xamais conseguiran ver. Mentras tanto, a dor das povoacions civis, que sofrem em propria carne esta brutalidade, se seguiran perguntando que mal fixeron eles para que estes barbaros lhes cairan encima.
Léria Cultural
Publicado en Tempo de lecer
Etiquetado Literatura