
A lírica coral da traxédia tardia de Eurípides, mostra tendencias paralelas, e também provocou o fogo de Aristófanes na brilhante paródia das “Ráns” (1301-63). Por outra parte, o novo estilo tinha os seus admiradores. Aristodemo nos “Memorabilia” de Xenofonte sitúa a excelência de Melanípides no ditirambo à par da arte de Sófocles, Policleto e Zeuxis. O poeta cómico Antifanes tem unha alabança de carácter a Filóxeno pola sua invençón de novas palabras e os seus ritmos e melodias cambiantes. Filóxeno e Timoteo aínda eram populares nas escolas da Arcadia em tempos de Polibio. A maioria destes poetas parece que proseguirom com o ditirambo literário, como vímos em Baquílides, narram histórias míticas num estilo decorativo e com certa quantidade de diálogo. Atenea e Marsias, Perséfone, Peleo e Tetis. as Danaides, a resurreiçón de Hipólito por Asclepio, Endimión, som alguns dos seus temas. Licimnio de Quíos escrebeu sobre um tema quase histórico que recorda a Baquílides, a entrega de Sardes a Ciro à traiçón, pola própria filha de Creso, Nanis. A obra mais extensa de lírica coral tardía que se conserva, unha vez mais graças à sorte do descobrimento de um papiro, é “Os persas” de Timoteo. Esta obra é um “nomo”, unha forma antiga desarrolhada por Terpandro no século VII, mas em tempos de Timoteo unha composiçón bastânte libre, sem estrofas e dominada pola música. O seu estilo e técnica narrativa parecem-se de perto ao ditirambo “literário” de Baquílides e de outros posteriores. Mas a pompa e ampulossidade de Timoteo som unha lembrança lonxána, tanto da grandeza de Píndaro como do encanto de Baquílides. Prelúdiam os piores rasgos da poesía helenística. O vinho misturado com água é “sangre de Dionisio, misturada com as lágrimas recém vertidas polas ninfas”. Os dentes som “os filhos brilhantes de luz da boca”. Há toques ocasionais de solemnidade e “pathos”: o lamento das mulheres persas e a decissón heroica de Jerjes; mas o grego chapurreado das persas, afunda-se no passo do sublime para o ridículo, que resulta difícil de imaxinar num poeta anterior. Incluso o abrupto apartamento do mito, a defesa polo poeta da sua propria arte e a pregária final pola cidade, ilustrán a continuidade dos motivos tradicionais, aínda que neste estilo tardío e florido. A obra de Timoteo e do seu contemporâneo, Filóxeno de Citera, que escrebeu unha versón humorística dos amores de Galatea e Polifemo que se anticipa a Teócrito, revela unha das razóns do declive da lírica coral. O poeta xá non consideraba a sua arte com a alta seriedade de um Simónides o um Píndaro. Mais que um “profecta de las Musas” que busca interpretar os caminhos dos deuses e entender os límites da mortalidade, o poeta coral converte-se num mero entretengas. Perségue-o mais a novidade estéctica e a inxénuidade, que a fundura moral ou o poder relixioso; ou, como Platón denuncia nas “Leis”, o gosto formado polos valores aristocráticos, deu passo ao gosto formado polo populacho e a “teatrocrácia”.
P. E. EASTERLING E B. M. W. KNOX (EDS.)













