
“Além das artes, podemos constatar que Freud está muito presente no nosso dia a dia: perante um “lapsus linguae” revelador dos nossos verdadeiros propósitos, som poucos os que non exclamam: ¡isto é freudiano! ¿E quem non pensou em algunha ocasión, em ir ao libro “A Interpretaçón dos Sonhos”, de Freud, para procurar o significado de um sonho que o inquieta? Porém, o facto de Freud estar frequentemente na boca de todos, torna-o víctima de muitas imprecisóns e de mais interpretaçóns e, inclusivamente, converte-o em obxecto de unha certa banalizaçón. Nesta breve monografía, pretendemos desfazer todas as confusóns que existem com relaçón à figura de Freud e elaborar unha leitura completa, embora rápida e acessíbel, das suas teorias sobre o home e a cultura.” “Nos episódios oníricos, como Freud tinha revelado, manifestavam-se os apetites humanos mais obscuros e inconfessábeis; assim, reconheciam os “surrealistas”, o “sonho obscuro” podia penetrar no verdadeiro eu de unha forma mais autêntica do que a “razón clara”. Valham-nos as numerosas paisaxens oníricas pintadas por Salvador Dalí (com quem, diga-se de passaxem, Freud teve um breve encontro em Xulho de 1938) ou a escrita automática practicada polo mesmo Breton (unha técnica surrealista que reproduzia fielmente o “método de associaçón libre”, um procedimento inventado por Freud para ludibriar as defesas da razón e poder acceder a estractos mais profundos e xenuínos da psique dos seus pacientes) como exemplos paradigmáticos desta herança freudiana.
MARC PEPIOL MARTÍ