
EPÍSTOLA MORAL A FABIO. Poema moral anónimo, escrito em tercetos e que foi atribuído a Bartolomé Leonardo de Argensola, ao ser publicado por primeira vez em “Parnaso español” (1768) de López de Sedano, a pesar de que num dos manuscríptos declara que o poema non é seu, senón de Francisco de Medrano. Foi posteriormente atribuído a Francisco de Rioja em 1797; a Rodrigo Caro em 1932 e a Andrés Fernández de Andrada em 1875 e 1960. Está considerado um dos poemas mais importantes do século XVII espanhol. A Epístola expón um punto de vista estoico no sentido de aguantar as adversidades, no desengano que provoca o mundo das aparências, e a natureza fugaz da vida e dos bens materiais, mas sobre tudo, no tôn meditativo, que é a contrapartida secular aos poemas de frai Luis de León. Ao parecer, o poema teve influênça na “Elegy” de Gray.
OXFORD
