
Mas, talvez obxectarás que o Sol também corrompe, e ésta é unha acçón péssima e imperfeita, se a xeraçón é perfeita. Non é o caso, pois non corrompe, senón que, ao enxendrar, segue-se necessáriamente unha corrupçón. Resulta manifesto que primariamente enxendra, xá que o ente tem prioridade sobre o non ente, como a tem o acto sobre a privaçón, em dignidade, efectividade e natureza. Agora bem: a corrupçón é non ente, é privaçón, destrucçón de um ente, nada. Logo a xeraçón tem prioridade sobre a corrupçón. Logo ésta segue a aquela, non ao revés. Entón o Sol primariamente enxendra; a corrupçón, é unha consequência resultante. E isto também se pôn de manifesto em virtude do que acontece: ningúm ente actúa pola nada, nem a pretende (em consequência, tampouco pretende o mal por sí mesmo, pois o mal é privaçón do bem, é quase nada), posto que todas as cousas actuam por um fim e a nada non pode ser fim para um ente. O fim, em efeito, é a perfeiçón que ocupa o primeiro lugar entre os entes. A nada é privaçón, destrucçón, carência, mera negaçón do ente. ¿Com que outro nome a chamarei, mais que com o odiossíssimo nome de “nada”, sendo absoluctamente oposta e hostil à perfeiçón e ao ente, sendo, em suma, nada? ¿Quem a vai pretender? ¿Quem a vai procurar? Tudo escapa dela por natureza. Nada, excepto esta nada, me aterra, entristece e abate o ánimo, quando penso que heide visitar a sua morada e, se non é assim, se debe a que a fé, acompanhada pola esperança e a caridade, combate este medo e, ao mesmo tempo, a nada que é a sua causa, confortândome com a promesa de unha unión indestructíbel com Deus, máxima bondade, trás a disolucçón deste composto. ¿Acaso o Sol, o corpo mais perfeito de todos, vai pretender e realizar a corrupçón?
FRANCISCO SÁNCHEZ