
A “pragmática” para os linguistas, é unha componente da semiótica –a teoria dos signos– , xuntamente com a sintaxe e a semântica. Esta triple classificaçón remonta ao norte-americano Charles S. Peirce. Hoxe xá se refere a unha interdisciplina que inclui nas suas análises factores sociais, psicolóxicos, culturais, literários, etc… A “pragmática”, referente aos diferentes usos da linguaxem, determina a estructura da comunicaçón verbal e os seus efeitos e consequências. É muito relevante para este fundamento pragmático da racionalidade comunicativa a classificaçón dos actos de fala, porque Habermas detecta nos de tipo ilocutório (vexa-se a explicaçón nesta mesma caixa) unha motivaçón, unha força, a força ilocutória, imprescindíbel para fundamentar a sua racionalidade práctica. Um acto de fala é a unidade elementar da comunicaçón linguística, que, segundo J. R. Searle, non é um símbolo, mas antes a produçón ou emissón de unha “instância” de unha oraçón sob certas condiçóns. O acto de fala é a realizaçón de um determinado tipo de acçón (informar, cumprimentar, convidar, aconselhar, desculpar-se…) através da linguaxem. Non é unha unidade gramatical determinada e pode ser composto por unha palabra ou por estructuras muito mais complexas. Todo o enunciado, portanto, tem o carácter de unha acçón. Exemplo: “Cala-te!” implica a acçón de ordenar um comportamento, o silêncio, o de prohibir outro, o da fala. Tipoloxia dos actos de fala: –Acto locutório: É aquele que se leva a cabo ao emitir unha corrente de sons vinculada a um significado de acordo com as regras de unha língua. Consiste em dizer algo. É o aspecto proposicional: diz-se algo, um conteúdo. –Acto ilocutório: É aquele que se realiza quando se diz algo (informar, suxerir, solicitar…) com unha intençón concreta denominada “força ilocutória”. Realizamos um acto ao dizer algo: “Prometo-te que o farei”. –Acto perlocutório: É o efeito que se causa no destinatário da mensaxem (convencer, divertir, assustar, informar…). Posso convencer, seguindo o exemplo da promessa de que esta é verídica, ou polo contrário, posso causar incredulidade no destinatário.
MARÍA JOSÉ GUERRA PALMERO