

O Cuvée Rosé é muito do estilo Dom Pérignon, sobre tudo pola sua intensidade, sem chegar a ser pesado ao paladar, e pola sua textura cremosa. Mas ao mesmo tempo, este Rosé é unha excelênte alternativa do famoso estilo. Sem viciar a estructura e a complexidade do Dom Pérignon, a composiçón e o equilibrio da mistura rosada som palpabelmente diferentes: a principal diferênça é a maior presença da variedade pinot noir. A temporada de 1990 foi quase perfeita. Trás um Inverno muito suave e unha floraçón temperán, o vrán foi caloroso e especialmente soleado. Para melhorar aínda mais as cousas, unhas oportunas chuvas xusto antes da vindima baixárom o exceso de calor, e axudarom a manter um respeitábel níbel de acidez nos racimos. A côr do Dom Pérignon Rosé é de ouro cobrizo, com refléxos alaranxádos. Os aromas de xenxíbre fresco e anacardos misturam-se com os das cascas da laranxa confitadas. O vinho resulta âmplo e acarícia o paladar; a textura sensitiva resulta à vez sólida e rica, mas com esse rasgo característico de flexibilidade e elegância que determina a essência de Dom Pérignon: sempre com algo em reserva e o longo e preciso retrogosto bem a ser impecábel.

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O Champagne R. D. (recentemente degolado) é um conceito exclusivo de Bollinger. Outras casas, muito de vez em quando, degolán um vinho especial estando a maduraçón muito avanzada, mas ningunha o fai com o entusiasmo que esta aristocrática casa tem posto desde 1952. Antes de se convertir em R. D., o vinho é um “Grande Année”, mas madurado durante mais tempo, de oito a vinte anos e às vezes mais. Durante este período, o R. D. desarrolha subtís aromas com muitas capas, ademais de xerar um estilo vinhoso único expressón dunha grande pinot noir, suavizada por unha elegante chardonnay, que representa pouco menos de um terço da mistura. Em 1996 fíxo um tempo extraordinário: um Inverno seco e fresco, com poucas xeládas; a formaçón de xemas baixo o calor de mediádos de Abril, a falta de chuvas e as altas temperaturas forom similares às de 1976; unha difícil floraçón da chardonnay em Xunho; com um vrán muito caloroso até meiádos de Agosto, e depois chuva; um Septembro variábel, com temperaturas nocturnas baixas; com unha vindima baixo um céu soleado e sem nubes. O resultado foi unha rara combinaçón com alto níbel de azúcar natural e acidez. Apressentado como Grande Année, o vinho de 1996 era vigoroso e saltarino, com profundos pozos afrutados com predomínio da pinot. Na sua encarnaçón como R. D., o vigor permanece, mas o aroma desarrolhou complexidades secundárias de chocolate negro e especiarías. Em boca, os sabores confirmam os aromas, com unha crescente vinosidade, textura sedosa e retrogosto muito longo.

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Esta pequena casa da Champagne, sempre transitou os caminhos da innovaçón, e a última adicçón à sua gama de champagnes, resulta unha das suas iniciativas mais apaixonantes. Os irmáns François e Antoine Rolland-Billecart están orgulhosos da fama de equilibrio, elegância e finura que tem a sua casa, mas querian demonstrar que também podíam produzir vinhos mais ricos e estructurados como este. A hectárea escasa de Clos St.-Hilaire, perto das adegas de Billecart-Salmon em Mareuil-sur-Aÿ, leva o nome de santo patrón do lugar e sempre foi considerádo um sitio especial. Prantou-se pinot noir em 1964 e durante vinticinco anos, utilizou-se para produzir vinho tinto para fazer rosé. Ainda que normalmente a sua exposiçón ao Este non se consideraba ideal, a sua proximidade ao poboádo, as tapias e unha terra nutrída e profunda dán lugar a vinhos ricos e maduros. A concentraçón logra-se limitando a producçón, e só se utiliza o “coeur de cuvée” (a melhor parte do prensado). 1995, foi um debut brilhante, mas o de 1996 é ainda mais espectacular. Degolado ao cabo de dez anos, recebeu um “dosage” de 4,5 g/l de extra brut para suavizar um pouco a dureza desta centelheante anada. Para François Billecart-Salmon é o melhor champagne que xamais produzíu a sua casa. Xunto com o “Vieilles Vignes Françaises” de Bollinger, o “Vauzelle Termes” de Jacquesson e o “Clos des Goisses” de Philiponnat, este “Blanc de noirs” pode-se celebrar como a expressón definitiva de um estilo raro e especial.
LÉRIA CULTURAL