
Em Febreiro de 1912, depois de ter fuxído de Vologda, chegou a Petrogrado, a capital do Império Russo, e tornou-se um dos fundadores do xornal Pravda, que viria a ser o orgán oficial do bolchevismo. O seu primeiro número, datado de cinco de Maio de 1912, contém um artigo do próprio Dzhugashvili entitulado “Os nossos obxectivos”. Foi por esta altura que começóu a firmar os artigos com a alcunha de “Stalín”, um nome formado a partir da palabra russa “stal” (feito de aço). No início do ano seguinte, escrebeu um longo artígo que viría a ser considerado o seu maior contributo intelectual para o debate ideolóxico: “O marxismo e a questón nacional”. O 23 de Febreiro de 1913, foi preso. Depois de alguns meses detído, foi enviádo para aquele que sería o seu último exílio, na aldeia de Kostimo, na província de Turujansk, no coraçón da Sibéria Central. Clima extremo, xelo a perder de vista. Logo foi enviádo mais para Norte, para Kureika, alí quedou em liberdade figurada, em casa de unha família local (a ausência de abrigo e comida, fazía que qualquer tentativa de fuga significaría a morte). Non era obrigado a trabalhar e podía manter correspondência, mas, estaba apartado dos cargos do partido. A Primeira Guerra Mundial, em Xulho de 1914, dificultou aínda mais a sua situaçón. Em 1916, foi chamado para um possíbel alistamento militar, felizmente para el foi declarado inápto, por lesóns da infância. Em 1917, a guerra estaba mais vissíbel para os russos. Além dos contratempos militares, había unha escassez premente de bens de primeira necessidade. Ninguém prevíu o que viria a acontecer em Febreiro. O impensábel aconteceu, unha série de greves e protestas de unha violência xeneralizada, obrigarom o Czar a abdicar, a dous de Março. Formou-se um “Governo Provisório”, baixo a direcçón dos chamados “Kadets” liberais, que em Maio se xuntarom aos “Mencheviques”. Unha das primeiras medidas adoptádas, foi a libertaçón de todos os presos políticos. Iosef Vizsarionovich, regressou da Sibéria em Março, xa deixara de ser membro do “Comité Central”, mas graças às suas protestas, em poucos dias foi nomeado membro do “Presidium do Comité Central” e retomou as suas funçóns de editor e columnista. O Goberno Provisório, chefiádo desde Xulho polo socialista Alexander Kerensky, enfrentaba muitos problemas, o principal era a incapacidade de acabar com a guerra e a oposiçón interna dos “bolcheviques”, que queríam unha “revoluçón comunista” e a “dictadura do proletariádo”. Iosef Vizsarionovich, acabou por alinhar com as “teses de Abril” de Lenine. Estas teses eram: o fim inmediáto da guerra, a recusa a colaborar com o Goberno Provisório e o estabelecimento de um goberno apoiádo polos “sovietes” (Concelhos de Operários e Camponeses).
LÉRIA CULTURAL