
O “Galês”, celta P ou britónico, no qual se podem distinguir três períodos: o “galês antigo”, com unha tradiçón literária que começa nos séculos VI e VII; o “galês médio”, entre os séculos XII e XIV, cuxa obra mais notábel é a colecçón de contos mitolóxicos “Mabinogion”; e o “galês moderno”.

O “gaélico escocês” ainda hoxe é falado na Escócia e em terras do Canadá: o “Córnico”, falado até ao século XIX na Cornualha, os textos mais antigos que subsistem som algunhas glosas do século XII. Actualmente, están a ser desenvolvidos grandes esforços para a sua recuperaçón. O”Bretón”, devido aos confrontos entre os anglo-saxóns e os bretóns, por volta do 450-470 d. C., um grupo de bretóns da Cornualha e de Devon emigrou para o noroeste da França. Instalarom-se nunha rexión a que chamarom “Britânia”, em homenaxe ao seu país de orixem. No século seguinte, seguirom-se mais algunhas vagas de emigrantes. A sua língua evoluíu gradualmente para o “bretón”. A sua cronoloxía é a seguinte: “bretón antigo” (c. 800-1100); “bretón médio” (c. 1100-1600); e “bretón moderno” a partir de 1600, que ainda vai aguantando a pressón do francês. De um ponto de vista xeográfico, deberia ser incluído no celta continental, mas, tradicionalmente, fai parte do celta insular. O “Celta Q”, também conhecido como “goidélico” ou “gaélico”: “Irlandês”, existem unha série de documentos, perto de 370, escritos em pedra, principalmente de carácter funerário, localizados sobretudo na Irlanda, embora também se encontrem no País de Gales, na Cornualha e na Ilha de Man (e com dúvidas na Escócia e em Inglaterra), datados do século IV d. C. ao século VII d. C. Están escritos num sistema de escrita especial, de orixe desconhecida, chamada “ogámico”. A língua escrita neste sistema é considerada unha forma muito antiga do irlandês, designada como “paleo irlandês”. Para além desta etapa, para o estudo da língua irlandesa, estabelecem-se as seguintes: “irlandês antigo” (c. 850); “irlandês médio” (c. 900-1450) e “irlandês moderno” (a partir de 1475). A sua documentaçón está escrita em alfabeto latino ou na sua derivaçón, o “Cló Gaelach”, e a mais antiga data dos séculos VII e VIII d. C. Som textos curtos, xeralmente de carácter relixioso, como as “Glosas de Würzburg”, de “Milán”, etc… Ao longo da Idade Média, a famosa literatura irlandesa desenvolveu-se nos “Ciclos mitolóxicos, do Ulster”, de “Fenian” e o “Histórico”. “Gaélico escocês”: introduzido nas terras altas da Escócia polos colonos irlandeses entre os séculos IV e VI. No século XIII, xá tinha unha identidade própria. Continua a existir non só na Escócia, mas também em partes do Canadá, com as suas próprias variantes. O “Manês”: língua da Ilha de Man, que sobreviveu até à década de 1970.
CARLOS JORDÁN