.

O dia vintiseis de Decembro de 1926, fún a unha mesa adivinhatória a Troncoso (fonte limpa), que me díxo que non ganhaba nada, e que, quantos remédios me mandábam fazer, igual que os que fazía eu por minha conta, eram completamente inúteis. Eu, fazía-o por fazer, e também para que a minha mente non se alarma-se. Ó pé da dita mesa, ví unha inscripçón do célebre spiritísta beatíssimo padre Domingo Alamartín. Pida a sua Santidade, que nos alcance a bendiçón Apostólica, a todos os nossos consanguíneos, até à quarta xeraçón, e indulxência plenária “in artículo mortis”. O dia 14 de Xunho de 1941, encontrando-me doente de gravidade fún a Pontareas, depois de estar um mes de cama, com unha pulmonía costal. Neste dia, arriba assinaládo, consultei “La Sonâmbula”, ela non queria consultar-me, e por fim consultou; foi a primeira que profetizou a minha partida deste mundo, e que tinha que sofrer muito! Tinham-me roubado o milho, e com a doença, nem sequer me dei conta. Em Xunho de 1941, como por milágre, às onze cinquenta da noite, sentín um broucazo, fún ver, e encontrei dous fulanos a roubar o canastro. Apesar do estado calamitoso em que me encontraba, lutei com eles e acabaron por marchar. Nada lhe fíxem, nem nada se me passou pola cabeça fazer. Andaba eu azamboádo por estes dias, e fún a Ponte, xunto do “Villergas” (fazía bendiçóns), e díxem-lhe que dormía alí pagando. Díxo que aceitaba, mas que tinha medo que lhe puidéra morrer alí na casa.
MANUEL CALVIÑO SOUTO