.

Pasamos três dias na Martinica dándo-nos o inefábel prazer de pisar terra firme e respirar outra atmósfera, que a d’abordo. A febre amarela reinaba, ainda que non com violência, e debo declarar que se comportou com nós dunha maneira bastante decorosa, pois, desprezando os sábios conselhos da experiência, non só tomamos algunhas frutas, senón que passamos os três dias bebendo licores e refrescos xeládos. Por fim, ao cair da tarde do vintium de Agosto, levantamos âncoras, e depois de despedir-nos a canhonázos do gobernador, que desde a linda eminência em que estába situada a sua casa, axitaba o pabilhón, puxémo-nos em marcha, rumo a costa firme. Navegamos toda a noite, o dia seguinte e a madrugada do terceiro, aparecendo entón a franxa negrusca de terra. Pronto fundeámos frente ao porto de La Guayra, pequena cidade recostada sobre os últimos tramos da montanha e que ó lonxe, aparece com os seus cocoteiros e palmas variádas, dando um aspecto agradábel à mirada. Alí nos despedimos daqueles que concluíam a sua viáxe, quando um velho amigo de Buenos Aires, o doutor Dubreil, se me apresentou a bordo, xunto com o cónsul xeral da República Arxentina em Venezuela, don Carlos R. Rohl, um dos xóvens mais simpáticos que sería possíbel encontrar. Resulta difícil formar-se unha ideia do prazer com que se vê unha cara conhecida em rexións de cuxa vida social non se pode formar conceito. Unha só fisionomia é unha evocaçón de multitude de lembranças… Comuniquei-lhe o meu proxecto de continuar viáxe até Sabanilla, nas costas de Colombia, remontar o rio Magdalena e logo dirixirme a Bogotá. Todos a unha voz me informárom, que melhor que nón, porquanto o rio non tinha água nesse momento. Se seguía viáxe, ou me vía obrigádo a retroceder desde Barranquilla, na boca do rio, ou se persistia em remontá-lo, corría o perigo de ficar varádo nele, sabe-se lá quanto tempo, baixo um calor infernal e unha praga de mosquitos, capaz de dar febre em cinco minutos. Resolví em consequência descender em La Guayra e começar por Caracas. O mar estaba como unha balsa de azeite, o qual chamaba a atençón dos venezolanos, pouco habituados a essa mansedûme, tán insólita naquela rada de detestábel reputaçón. Baixámos, pois, e unha vez em terra, todo o encanto fantasmagórico da cidade, vista desde o mar, desapareceu para dar lugar a unha impressón penosa. “Venezuela tem a cara muito feia”, afirmaba um caraquenho, aludindo ao aspecto sombrío, desaseádo, triste, mortal, daquel conglomerado de casas com estreitíssimas ruas, que parecen oprimidas entre a montanha e o mar. O calor era insoportábel; La Guayra assemelha unha panéla dentro da qual caíron, derretídos, os raios do Sol. Nos sofocábamos materialmente dentro de aquel infâme hotel Neptuno, no qual, em época non lonxána. debería eu passar tán atrozes momentos. Contenho a minha indignaçón para entón e prometo non escatimála, na seguridade de que todos os venezolanos hán de unir a sua voz à minha num coro expressivo.
MIGUEL CANÉ