
DURAND, Luis (Traiguén, 1895-1954). Novelista e contista chileno. Ao terminar os seus primeiros estudos começou a trabalhar na Biblioteca Nacional do seu país. Foi durante muitos anos director da revista “Atenea”. As suas melhores obras de ficçón som as que tenhem como protagonistas às clásses campesinas do sul de Chile, perto de Temuco, na fronteira entre brancos e indios mapuches. Delas a melhor é “Frontera” (1949), que non tem o vigor de José Eustacio Rivera nem o lirismo de Rómulo Gallegos, mas que o compensa na finura do tratamento épico dos temas e polo mistério do que sabe rodeálos. Trata-se de um escritor na linha de Mariana Latorre, que descrebe as personáxes das clásses dominadas com técnica realista. Estas personáxes tenhem um horizonte mental muito limitado e unha linguáxe pobre nos contos de “Tierra de pellines” (1929), “Campesinos” (1932) e “Cielos del sur” (1933). Outras novelas suas som “Mercedes Urízar” (1935), “Piedra que rueda” (1935) e “El primer hijo” (1939). Os seus ensaios aparecerom em “Presencia de Chile” (1942), “Alma y cuerpo de Chile” (1947) e “Gente de mi tiempo” (1953).
OXFORD
