
Publicada a sua obra-prima “O mundo como vontade e representaçón”, Schopenhauer pensou que o seu triúnfo sería glorioso. Os leitores, filósofos ou non reconheceríam a sua grandeza, polo que, fíxo o melhor que podía fazer, unha gratificante viáxe por Itália, que viría a repetir em 1822. No entanto, o tempo passava e todos permanecíam calados. Depois de regressar ao país das trevas, decidíu dar clásses na Universidade de Berlim, como docente externo, pago pelos mesmos alumnos. No Inverno de 1820, anunciou as suas aulas baixo o título de “Filosofia exaustiva ou doutrina da essência do mundo e do espírito humano”. Na época da plena maturidade (entre 1820 e 1833), viaxou a Itália por segunda vez, e ao voltar, abandonou Berlim, para se estabelecer em Frankfurt. Os anos passavam e o filósofo sentía-se cada vez mais decepcionádo com a catadura intelectual dos seus paisanos. Atormentáva-o a ideia de ter criádo um sistema perfeito de filosofía, que demasiádo poucos era capázes de entender. Ainda assim, sabía que a verdade é coxa, mas algunhas vezes acaba por chegar.
LÉRIA CULTURAL