
Nesta perspectiva, o universo apareceu espontâneamente, começando em todos os estados possíbeis, a maioría dos quais correspondem a outros universos. Mentras que algúns dos ditos universos som parecidos ao nosso, a grande maioría resulta muito diferênte. Non diférem tán só em algúns detalhes, como por exemplo em se Elvis Presley realmente morreu xovem. ou se os nabos se comen ou non como sobre-messa, senón que diférem inclúso nas leis aparentes da natureza. De feito, existem muitos universos, com muitos conxuntos diferêntes de leis físicas. Há xente que fai um grande mistério desta ideia, denominada às vezes “multiverso”. Mas, no fundo, non se trata mais que de unha forma diferente de expressar a suma de Feynman sobre historias. Para representar isto, alteremos a analoxía do globo de Eddington e em seu lugar, imaxinémos o universo em expanssón, como a superfície dunha burbulha. A nossa imáxe da criaçón quântica espontânea do universo, resulta entón algo parecída à formaçón de burbulhas de vapor em água fervente. Aparecem muitas burbulhas diminutas, que voltan a desaparecer rápidamente. Essas burbulhas representam miniuniversos que se expandem mas voltam a colapsar, quando aínda tenhem tamanho microscópico. Representam possíbeis universos alternativos, mas non tenhem um grande interesse, xá que non duran o suficiente para que neles se desarrolhen galáxias nem estrelas nem muito menos vida intelixente. Non obstânte, unhas poucas dessas burbulhas crescerám o suficiênte para non voltar a colapsar, continuarám a expandir-se a um ritmo cada vez maior e formarám as burbulhas de vapor que somos capazes de ver. Essas burbulhas correspondem a universos que começam a expandir-se a um ritmo cada vez mais rápido, noutras palabras, num estado de inflacçón.
STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW