
Do antagonismo entre os homes de progresso e a raza, a qual non fai, nunca fixo, nem nada fará nunca, é a causa da decadência actual da Martinica. Como se axitou nas Câmaras francesas a ideia de impôr o serviço militar obrigatório às colonias, pois estabam exentas até entón. Os brancos da Martinica temen que os continxentes que alí se levanten, queden nas guarniçóns da ilha, em cuxo caso perderíam a última garantia que lhes quedaba, os soldados europeus. Agora bem, non há negro que non sexa comunista, como non há canónigo que non sexa conservador. O dia que sucéda, o que tem que suceder, haberá unha invasón às propriedades dos brancos, que, será reprimida ou nón, e traerá certamente a ruína. Nesta espectativa, os grandes proprietários dos enxenhos tomaron a determinaçón de desfacer-se dos mesmos, organizando em França sociedades anónimas com um capital três ou quatro vezes maior que aquel que o enxenho representaba para o primitivo dono. Polo tanto, tendo a fazenda que render unha ganhança triple, non só os salários disminuíron, senón também a riqueza pública. Tal acabou a situaçón dessa antiga e rica colonia; os homes de Estado começam a preocupar-se sériamente por ela; mas, dada a natureza das causas que determinam o mau estar, será bem difícil encontrar um remédio, sem ir contra as ideias absoluctas de igualdade que hoxe imperan em França.
MIGUEL CANÉ