
Aquanto da extinçón em massa do final do “Permiano”, foi expelido dióxido de carbono dos vulcáns da Sibéria, durante milhares de anos. O que quase interrompeu o proxecto de vida complexa no planeta Terra. Todas as proteçóns habituais do “ciclo do carbono” fraquexarom e falharam, o qual constituíu o pior momento em todo o rexistro xeolóxico. A temperatura subíu 10 gráus e o planeta entrou em convulsón: os oceanos, letalmente quentes e acidificantes, fervilharom com sinistros penachos de lodo de algas, que roubavam o osixénio das suas águas ancestrais. Este oceano anóxico, ao invés, quedou repleto de sulfeto de hidroxénio venenoso, ao ser varrido por furacáns ensordecedores, que assumiam unha intensidade sobrenatural. No rescaldo, quando a febre por fim acalmou, quem viaxasse polo mundo non veria unha árbore; os arrecifes de coral tinham sído substituídos por lodo bacteriano, o rexistro fóssil remeteu-se ao silêncio e o planeta levou quase dez milhóns de anos para sair do esquecimento. Em grande parte, graças à queima de combustíbeis fósseis. Qualquer extinçón em massa na história da Terra é igualmente marcada por rupturas massivas do “ciclo global do carbono”, cuxos sinais têm sido descortinados nas rochas por xeoquímicos. Dada a grande importância do “CO 2” para a biosfera, talvez non deva constituir motivo de surpresa a descoberta de que afastar este sistema do equilíbrio, de certeza que pode resultar nunha devastaçón a nível planetário. Agora, e se unha linhaxem do “Homo primata” tentasse replicar o que fixérom aqueles vulcáns antigos há centenas de milhóns de anos? E, se imolasse os mesmos reservatórios maciços de carbono subterrâneo (enterrados pola vida fotossintéctica ao longo de toda a história da Terra), non fazendo explodir tudo de forma irreflectida através da crosta, como um supervulcán, mas, de unha maneira bastânte mais comedida, resgatando-o das profundezas e queimando-o à superfície, nunha erupçón mais difusa, nos pistóns e forxas da modernidade… e a um rítmo dez vezes superior ao das antigas extinçóns em massa? É esta a pergunta absurda, cuxa resposta agora esixímos ao planeta Terra. O clima non está receptivo a “slogans” políticos, nem é responsábel por modelos económicos. Só é responsábel pola física. Non sabe, nem quer saber, se o excesso de “CO 2” na atmôsfera se debe a um evento vulcânico, que acontece unha vez em cem milhóns de anos ou a unha civilizaçón industrial que surxe unha vez na história da vida. Reaxirá da mesma maneira. E, temos nas rochas um aviso inequívoco: um rexistro fóssil repleto de lápides de antigos apocalipses. A boa notícia é que ainda estamos muito lonxe de igualar os terríveis crescendos desses cataclismos passados. E pode até dar-se o caso de o planeta ser hoxe mais resiliente aos choques do “ciclo do carbono” do que naqueles velhos tempos de tán triste memória. Non há razón para precisarmos de gravar o nosso nome, nesta lista ignominiosa dos piores eventos da história da Terra. Mas, se as rochas nos dizem algunha cousa, é que estamos a accionar as alavancas mais poderosas do sistema terrestre. E, estamos a fazê-lo por nossa conta e risco.
PETER BRANNEN