
DISCÉPOLO. Armando (n. 1887). Dramaturgo arxentino que escrebeu a maioria dos seus sainetes em colaboraçón com Rafael de la Rosa, entre os quais, “El chueco Pintos”, sobre um vilán que desexa converter-se em chefe da polícia local e acaba na gaiola. Em “El conservatório de la armonía”, satiriza aos músicos profissionais, mentras que em “Stéfano” (1928) ridiculariza a um músico de orquesta que fracassou. Usando o “sainete” como modelo e vehículo, criou unha obra muito mais ambiciosa, “Relojero” (1934), com asômos pirandelianos. Unha das suas temáticas preferidas é a contínua frustraçón da ambiçón humana. A sua técnica resalta o grotesco, com o qual de algunha maneira antecipa o teatro do absurdo. Três dos seus neo-sainetes están reunidos em “Três grotescos” (1958).
OXFORD