
Quando Durruti recordou estes feitos, a sua irmán Rosa, debía ter presente as consequências que o mencionado conflicto tivo para a sua família. Até entón, e pese ao esíguo salário do seu pai, a sua situaçón económica podería considerar-se elevado com relaçón ao seu meio, graças à axuda que recebía do comercio de Lorenzo, Pedro e Ignácio. A partir de entón, a vida mudou para pior: Lorenzo tivo de pechar as portas da sua cantina; Ignácio, sem dar explicaçóns a ninguém, desapareceu de León, supondo-se que que emigrou para América; em quanto a Pedro Dumange, pai da mulher de Santiago, viu como a seu negócio, pouco a pouco se afundaba a causa de um explícito boicot do caciquismo local. A partir de entón, os plans da família em torno da educaçón dos filhos quedou forom modificados. Num princípio, o avô Pedro tinha o proxecto de que Buenaventura estudara, para que puidéra seguir à frente dos negócios de tecidos. Mais tarde, tivo que variar os seus plans, mas continuou com o propósito de que continuara os seus estudos, propósito que se frustrou polos escasos meios económicos com que a família contaba (o simples xornal de Santiago como carpinteiro). Com duas pesetas diarias, resultaba impossíbel sonhar com alimentar toda a prole e costear unha escola de pago. Polo qual o matrimónio decide enviar aos seus filhos a outro coléxio mais acorde com o seu nível social. A escola de Don Ricardo Fanjul. Neste segundo período escolar, Buenaventura non destacou precisamente polo seu rendimento. Non obstânte, o neno non parecía carecer de faculdades. Ao finalizar o curso, o mêstre Fanjul adxuntou à nota do seu alumno “Neno de intelixência desperta para as letras”. Quando cumpríu os quatorza anos, a família tivo que marcar o futuro do rapaz. O avô Pedro, que sentía especial carinho por Buenaventura, insistía em mandá-lo para Valladolid para que estudá-se, comprometendo-se costear os estudos. Mas, foi o xovem quem renunciou, descoraçoando o avô. Queria ser obreiro como o seu pai e aprender mecânica. No ano 1910 entrou de aprendiz de mecânico no talher do mêstre Melchor Martínez, quem tinha fama de furibundo revolucionário porque lía provocadoramente o xornal “El Socialista” nos bares. Para dizer verdade, o socialismo de Melchor Martínez, non estaba muito perfilado e a sua coherência deixaba muito que desexar. Tinha começado como militante obreiro em Bilbao e xá velho, cheio de admiraçón por Pablo Iglesias, tinha-se retirado para León. Alí montou um destartalado talher, que tinha mais de ferraría que de mecânica, no qual acostumabam a reunir-se uns quantos obreiros de tendências socialistas, para falar e discutir com o velho Melchor os avances e acçóns do Partido Socialista.

ABEL PAZ