
Franqueira. Voltarom os tempos ao seu primitivo estado, ou a pior, etc… O dia dezaseis de Xulho de 1926, sonhei, e parece-me que foi polo dia, que andaba Dorinda das Carbalhas na minha nogueira, a roubar-me as nozes. O caso é, que a nogueira xá non existia. Logo, fuxíu polo portelo e voltaba por Dornelas, onde estaba o seu pai e o Motreta. Entrei no presídio, o vintiseis de Xulho de 1926 e saím a um de Agosto, às onze cinquenta da manhám, dia do santíssimo Cristo de Uma, Domingo. O dia vintinove de Septembro, marchou a minha querida nai para os banhos em Vigo, e nesse dia andei com o Camanho a cargar pedra, para facer um quarto dentro do éido, em cuxo lugar estivéra a nogueira, que depois secára. A minha querida nái tardou dos banhos dous ou três dias. O dous de Decembro, houbo um cabo-d’ano por quatro difuntos… O acto tivo lugar em Canedo, e fún eu dispô-lo. De noite, apareceu o Spírito sobre mim molestândo-me. E, minha nái dixo, que ouvira unha voz, que chamaba por ela, e que fora unha voz de home, que non logrou reconhecer. Os antepassados, encargarom-lhe à minha querida nái (xá o tinha que ter feito antes), mas, resolveu-se agora, porque lhe dixérom que se o facia deixaria de sonhar. Apesar disto, aínda se puxo pior. Desde hoxe, começou a receber limosnas. Recebeu unha manta da Furuda e um pedazo de pán. Da Masquina, unha peseta e um anáco de toucinho. Do Ganhabém… O dia nove de Xaneiro, fún com a minha querida nái ao Rula. O três de Febreiro de 1927, polas quatro da tarde chegou o Senhor Beático. Ela tinha fuxído com a dor, e estaba comigo em Matamau. Recebeu esta notícia pola sua sobrinha Dolores, e foi prá cama receber o cura.
MANUEL CALVIÑO SOUTO