
“Também há um certo valor em non descobrir nada”, disse-me. “Axuda os cosmólogos a calcular o ritmo de evoluçón das galáxias. É unha das raras áreas onde a ausência de probas constitui unha proba em si”. Mostrou-me alguns dos papéis e fotografias amontoados na mesa ao lado do telescópio, todos relacionados com a sua investigaçón. Se o leitor algunha vez olhou para essas revistas de astronomia que se vêem por aí, e é muito provábel que sim, entón debe saber que, xeralmente, se encontram cheias de fantásticas e luminosas fotografias a cores de nebulosas distantes e cousas do xénero –nuvens de luz feérica, de um esplendor celestial, delicado e comovente. As imaxens de Evans non som nada que se pareça. Som apenas fotografias pouco definidas a preto e branco, com pequenos pontos brilhantes circundados por unha auréola. Unha das que me deu a ver mostrava um aglomerado de estrelas com um brilho tán insignificante que só aproximando-o dos olhos o consegui ver. Era, segundo Evans, unha estrela de unha constelaçón chamada Fornax, pertencente a unha galáxia conhecida polos astrónomos como NGC1365. (NGC significa “New General Catalogue”, Novo Catálogo Geral, onde todas estas informaçóns están rexistadas. Começou por ser um pesado libro pousado sobre unha secretária em Dublin; hoxe em dia é, evidentemente, unha base de dados.) Durante 60 nilhóns de anos, a luz emitida pola morte espectacular dessa estrela viaxou sem parar através do espaço até que, nunha noite de Agosto de 2001, chegou à Terra, sob a forma de um suspiro luminoso, um minúsculo pirilampo no céu nocturno. E, obviamente, foi Robert Evans quem, na sua colina rescendente a eucalípto, a detectou. “Há qualquer cousa de gratificante, penso eu”, disse Evans, “na ideia de unha luz viaxar durante milhóns de anos através do espaço, e “xustamente” no momento em que chega à Terra haber alguém que olha para o ponto certo do céu, e a vê. Acho simplesmente xusto que um acontecimento deste calibre sexa testemunhado.” As supernovas non se limitam a transmitir unha sensaçón de maravilha. Há vários tipos de supernovas (um deles foi descoberto por Evans), e destes há um em particular, conhecido como “supernova Ia”, que é importante para a astronomia, porque explode sempre da mesma maneira, com a mesma massa crítica. Por essa razón, pode ser usada como estrela-padrón –a partir da qual se pode medir o brilho (e consequentemente a distância relativa) de outras estrelas, permitindo calcular a taxa de expansón do universo.
BILL BRYSON