
Pola sua parte algúns dos grandes “dólmens” que conhecemos, apresentam no seu interior curiosos signos, uns, que xá temos dado a conhecer, e outros que, como os encontrados na notábel mâmoa de Melón (a qual polo seu grande desarrolho podería considerar-se como competidora da do “cerro de Tumiac”), cuxos desenhos trazados com linhas negras e vermelhas, parecem-se às grabadas nos “dólmens de Morbihan”, que De Cussac deu a conhecer ao mundo sábio. Com o qual parece como que se afirma, unha vez mais, a um tempo o parentesco do pobo bretón com o galego e a índole céltica destes monumentos. Os antiquários ingleses suponhem que as sepulturas longas som de chefes, ou de família, ou de tribu, e respeito às de unha só câmara (que som a maioria) afirma Akerman (Arch. index) que non sempre cubríam os restos de xente humilde e desherdada. Guía-se, para pensá-lo assím, ainda que a razón resulta insuficiênte, xá que non guardan proporçón com a poboaçón por muito escássa que ésta fora; mas esquéce que a cremaçón non era polo dispendiosa e circunstâncias que revestia, nada fácil para os inominádos e os pobres. Estes deberom ter mais sinxélos enterramentos, e non só eles mas também as famílias ou tribus discrétas; pois sempre tais xentes contárom pouco para o mundo. E acreditamos que as suas sepulturas eram pouco aparentes e fácil a sua desapariçón. Resistindo tán só ao tempo, que tudo derruba, aqueles túmulos mais ou menos notábeis polo seu tamanho e cuxa importância poida medir-se polos obxectos encontrados. Túmulos que encerram heróis ou famílias poderosas, pois a grande quantidade de terra negra encontrada nalgunhas mide mais de unha ou de vinte incineraçóns: vissíbel no “dolmém da Piosa”. De todas maneiras, os que pensam que a cremaçón é para os ricos, mentras que a inhumaçón era própria da multidón anónima, non debem andar tán fora de caminho; pola nossa parte non xulgámos enganár-nos ao indicar que todos aqueles dólmens em cuxas pedras están grabados signos e demais sinais mais ou menos simbólicos, pertencem a castas que guardabam consigo o segredo das sua crênças e doutrinas. Os túmulos galegos, non forom ainda estudados com um verdadeiro espírito científico: non obstânte a cobiça do home, que nada respeita, destruíu obxectos de metal e cerâmica e tudo o que demais continham. Som numerossíssimas as mâmoas saqueadas; e ainda que das destruídas e arrassadas por completo, nada podemos xá dizer, das que forom atacadas e abandonadas, e conservam o crácter central de violaçón característico, ainda se podem prestar ao estudo num futuro mais próspero.
MANUEL MURGUÍA