
O Instituto Imperial de Física e Tecnoloxia foi fundado em 1887 a instâncias de Werner Siemens. Este foi unha espécie de Edison alemán: inventou e patenteou vários aparelhos eléctricos e fundou a sua própria companhia com a qual ganhou unha fortuna. O instituto foi construído muito próximo de Berlim e o seu obxectivo era o estudo de problemas de física que tivessem importância industrial. Em concreto, era obxectivo do instituto o desenvolvimento de padróns de unidades, algo que era, e continua a ser, de importância capital para a indústria. No instituto, foi criado um laboratório de óptica que dispunha do equipamento mais moderno. E à cabeça deste laboratório estaba Otto Lummer (1860-1925), um físico experimental de grande espírito inventivo que tinha sido alumno de Helmholtz. Lummer fazia parte do instituto desde a sua fundaçón e concentrou-se na criaçón e aperfeiçoamento de equipamentos de medida da radiaçón, tanto vissíbel como infravermelha. Um dos problemas que interessava à indústria alemán era o estabelecimento de um padrón de intensidade luminosa. Fabricavam-se candeeiros em massa, tanto eléctricos como de gás, e era necessário estabelecer unha unidade que fosse aceite internacionalmente. O interesse pola radiaçón de corpo negro nasce daqui: ao ser independente da natureza do material de que era feito e depender apenas da temperatura, como Kirchhoff tinha demonstrado, a radiaçón de corpo negro podia ser considerada como um padrón universal. Unha das primeiras contribuiçóns de Lummer no instituto foi o desenvolvimento, xuntamente com o seu colaborador Eugen Brodhun (1860-1938), de um fotómetro. Trata-se de um aparelho destinado a medir a intensidade luminosa de unha fonte. O aparelho de Lummer-Brodhun media esta intensidade comparando a luz da fonte em questón com a de unha fonte conhecida. Tal conseguia-se dirixindo os dous feixes, o da fonte conhecida e o da fonte a medir, para duas superfícies diferentes. Um conxunto de prismas sobrepunha, conforme o desexo do experimentador, as duas superfícies de forma que se podia determinar qual era a mais brilhante. Afastando ou aproximando de forma controlada a fonte conhecida, era possíbel determinar a intensidade da fonte a medir. No entanto, o fotómetro de Lummer-Brodhun non era suficiente para estudar a distribuiçón espectral da radiaçón de um corpo negro. Como xá vimos, a maior parte da radiaçón térmica é emitida na rexión do infravermelho e é, por conseguinte, invissíbel para nós.
ALBERTO TOMÁS PÉREZ IZQUIERDO