
Ao longo da história muitos pensadores, incluíndo Aristóteles, acreditaron que o universo tería existido sempre, para evitar a questón de como foi o seu início. Outros acreditáron que o universo tívo um começo, e o utilizarom como argumento para a existência de Deus. A observaçón de que o tempo se comporta como o espaço, apresenta unha nova alternativa. Elimina a obxeçón imemorial a que o universo tivéra um início e significa, ademais, que o inicio do universo foi rexído polas leis da ciência e que non há necessidade de que sexa posto em andamento por algún Deus. Se a orixem do universo foi um sucéso quântico, debería poder ser descrito com precisón pola soma de Feynman sobre histórias. Mas aplicar a teoría quântica ao conxunto do universo (em que os observadores som parte do mesmo sistema, que está sendo observado) é, non obstânte, delicado. No capítulo quarto vemos que as partículas de matéria lanzadas contra unha pantalha com duas rendixas, podíam exhibir figuras de interferência como as que formam as ondas de água. Feynman demostrou que isto acontece porque unha partícula non tem unha única história, é dizer, quando se move desde o ponto inicial “A” até um ponto final “B”, non segue um caminho bem definido, senón que toma simultâneamente todos os possíbeis caminhos que conectam âmbos pontos. Segundo esta interpretaçón, a interferência non constituie unha surpressa porque, por exemplo, a partícula pode viaxar através de âmbas rendixas ao mesmo tempo e interferir consigo mesma. Aplicada ao movimento de unha partícula, o método de Feynman, afirma que para calcular a probabilidade de um ponto final particular qualquer, debemos considerar todas as histórias que a partícula podería seguir desde o seu ponto de partida até ao ponto de chegada. Também podemos utilizar os métodos de Feynman para calcular as probabilidades quânticas para observaçóns do universo. Se som aplicadas ao universo no seu conxunto, non habería ponto “A”, de maneira que somamos sobre todas as histórias que satisfacem a condiçón de “ausência de límites” e que acabam com o universo que observamos hoxe.
STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW