
A substância mais importante na biosfera non é para tratar com sobranceria. O movimento do CO2 —quando flui dos vulcáns, axita-se na atmosfera e nos oceanos, xira através de remoinhos de vida e volta a mergulhar nas rochas— é o que faz daTerra a Terra. É aquilo a que se chama o “ciclo do carbono”, e a vida na Terra depende crucialmente deste ciclo global que mantém unha espécie de equilíbrio delicado, embora dinâmico. Enquanto o CO2 flui de um modo constante dos vulcáns (a um ritmo cem vezes inferior ao das emissóns humanas) e os seres vivos o trocam num frenesim incessante à superfície da Terra, ao mesmo tempo o planeta non para de o expulsar do sistema, evitando unha catástrofe climática. Os sistemas de retroalimentaçón que atraem o CO2 —desde a erosón de cadeias montanhosas enteiras até ao afundamento de catadupas de plâncton rico em carbono nos oceanos —, a maior parte das vezes servem para manter unha espécie de equilíbrio planetário. Vivemos num mundo improbábel e milagroso, o qual, de um modo imprudente, tomamos como garantido. Contudo, e de acordo com o rexistro xeolóxico, por vezes o planeta foi forçado a transpor um limite. O sistema terrestre pode vergar, assim como quebrar. E por vezes —em episódios demasiado raros e catastróficos, enterrados nas profundezas da história da Terra— o ciclo do carbono ficou completamente sobrecarregado, desfeito e descontrolado. E a consequência inevitábel foi a extinçón em massa. O que aconteceria se, digamos, vulcáns à escala continental, queimando calcário rico em carbono acumulado desde tempos imemoriais e inflamando enormes depósitos de carbón e gás natural no subsolo, inxectassem milhares de xigatoneladas de CO2 na atmosfera através da explosón de caldeiras e do derrame de lava basáltica fumegante e incandescente? Foi esta a situaçón com que os desventurados seres vivos de há duzentos cinquenta e um virgula nove milhóns de anos se depararom nos instantes que antecederom à maior extinçón em massa da história da vida na Terra. No final do período Permiano, o noventa por cento da vida, aprendeu o custo fatal de um ciclo do carbono completamente desequilibrado, debido à excessiva quantidade de dióxido de carbono.
PETER BRANNEN