
DIEGO PADRÓ, José I. de (Vega, 1896). Escritor portorriquenho que viaxou por Espanha, França e Estados Unidos durante a sua xuventude e que se alistou em 1917 no exército estadounidense para lutar em Europa. “La última lámpara de los dioses” (1920; 2ª ed., 1950) é um texto poético post-modernista em que se tratam temas pagáns. A sua novela “En Babia: el manuscrito de un braquicéfalo” (1940) está âmbientada nos bairros pobres de Nova York: Harlem e o Bowery, entre outros; o herói é um intelectual e a protagonista é unha pervertida com tendências masoquistas. A novela enlaza com a tradiçón naturalista portorriqueña exemplificada por Alejandro Tapia e Manuel Zeno-Gandía. Em 1921, Diego e Luis Palés Matos fundarom o fugaz movimento “diepalismo” (nome derivado das letras iniciais dos seus apelhidos), no qual se defendía o uso da “onomatopeia” como linguáxe poético. Na sua obra posterior nota-se a influênça dos primeiros simbolistas franceses, que a sua vez abrirom o caminho à influênça de Whitman em alguns dos seus poemas. Resulta interesante mencionar que Diego denunciou o xovem movimento afroantilhano (em 1932) como carente de equilibrio mental e de ser um intento mórbido de orixinalidade.
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