
Wilhelm Wien (1864 – 1928) nasceu na Prússia Oriental e era um pouco mais novo que Planck. Trabalhou baixo as ordens de Helmholtz e depois xuntou-se ao Instituto Imperial de Física e Tecnoloxía, situado nas proximidades de Berlim. Ali interessou-se, a finais do século, polo problema da radiaçón de corpo negro. Wien fixo duas grandes contribuiçóns para este assunto, polas quais recebeu, em 1911, o Prémio Nobel da Física. A sua primeira contribuiçón consistíu em demonstrar que a intensidade da radiaçón emitida por um corpo negro, Kv, non dependia da frequência e da temperatura de maneira independente e sim através de unha combinaçón de ambas, que se conhece actualmente como “lei do deslocamento de Wien”, Segundo esta lei, à medida que aumentamos a temperatura, o comprimento de onda da enerxia radiada desloca-se para comprimentos de onda mais curtos. Wien fornecía assim unha explicaçón teórica para um fenómeno que pode constatar-se a olho descoberto: a luz que provém dos corpos incandescentes desloca-se do vermelho para o outro extremo do arco-íris à medida que eles aquecem, como no caso de um forno de gás. (…) A segunda grande contribuiçón de Wien foi unha expressón para a referida distribuiçón espectral que se axustaba muito bem aos dados experimentais conhecidos na altura, embora non pudesse oferecer unha deduçón teórica satisfactória para ela. Esta expressón dictaba que a intensidade da radiaçón térmica decaía exponencialmente com a sua frequência, daí que sexa muitas vezes conhecida como “lei exponencial de Wien”. Os momentos-chave da descoberta do “Quântum de enerxía”, teve lugar de forma muito simbólica na viráxe do século.
ALBERT0 TOMÁS PÉREZ IZQUIERDO