
Os “gin-fizz” começarom a darnos alegria a todos menos a Elipio, que estaba furioso por non poder participar na festa. Xá lhe tinha aconselhado, noutras ocasións, que fixéra como eu, disfrutar alí mesmo, no seu bar. Mas, a ver quem tinha culhóns para desafiar a Cristina, tán possessiva e tán corsária. Assím que Elipio desesperába-se da vida, que, segundo ele, non era vida nem era nada; toda a noite, desde as dez até às sete, o duro trabalho. Durante o dia, sem horário e a “destajo”, as duras esixências da patroa, que nunca estába saciáda nos negócios da cozinha d’abaixo. O bar oferecía comidas para charnegos, cozinha de Murcia que entusiasmaba aos extranxeiros; A cozinha impunha um descanso nas obrigaçóns amatórias de Elipio, pois Cristina organizaba pessoalmente a intendência. Os deleites do sexo, de tán forzados, xá non eram deleites para Elipio. Contradiçóns da vida: muitos invéxariam a sua sorte que el despreçaba. Por isso me dizia, cada dous por três, sácame daquí, ou esta mulher vai acabar conmigo. Unha morte por esgotamento; o que eu temía era que um bom dia Cristina, arrebatada polos ciúmes, lhe descarregara um tiro. Ou que me envenene, xemía Elipio. Veneno non acredito eu que fora a maneira da taberneira. O veneno requere frialdade e Cristina era puro instinto e demasía. Polos excesos da sua luxúria, diziam que enfermara o seu marido. Velho prematuro e amarrado a unha cadeira de rodas, unha manhám enfilou para o sol nascente, meteu-se no mar e non voltou a sair. Talvés ande todavía polo fundo verde e roxo de algas e corais, manipulando a cadeira de rodas, sem encontrar descanso, vendo em cada peixe o reflexo luxuriante da sua mulher. Facía disto, mais de um ano e para entón, a futura viúva xá andaba liáda com Elipio. Outro colombiano, Heliodoro Simón, que trabalhaba de día, mentras o seu paisano trebelhaba, andaba levantado dos cornos a causa dos ciúmes. Um dia qualquer, naquel bar tinha que haber unha desgraça e todos acabaríam cantados em românces de cegos. Eu bem lho dezía a Elipio, porque era meu amigo: —Mira, Elipio, a taberneira ou te mata a fodas, ou te tronça de um tiro, se non acabas cumprindo; ou acabas degoládo polos ciúmes do teu amigo Heliodoro.
JAVIER VILLÁN E DAVID OURO