
Quem as levantou na Galiza? Foi o home lacustre, foi o celta? Neste caso concreto, a resposta non resulta tán difícil, se temos em conta, que entre nós a idade da pedra é quase tán céltica como a de bronce, e que as casas lacustres levam-nos no seu estudo até à época romana. Assim, mentras dados mais concluíntes non chegam para destruir as antigas afirmaçóns, podemos tê-las como fruto lexítimo da civilizaçón céltica. Que estes monumentos, como os demais megalíticos, encontram-se espalhados sobre a face da Terra, e se os mire como producto de homes e razas farto diversas, non importando muito na verdade; sempre quedará em pé o feito eloquente para o caso de que foram tán do uso dos celtas, que quase podem ser privativos destes. Na Galiza ao menos, nada autoriza a negar-lhe semelhante orixem. Abundam em câmbio os contrários e que permitem asegurar que baixo as toscas pedras da maioría dos nossos dólmens e ao abrigo da terra que os cobre, descansa com preferência a xente céltico-galega. Estas solitárias moradas da morte, eles as levantarom desde a sua arribada ao nosso país, também as levantarom depois e durante o xugo de Roma e ao mesmo tempo que os suevos. Som pois cousa nossa. Os “tumulos” galegos, presentam igual aspecto que os que povoam o chán bretón, e revestem os dous seguintes carácteres essênciais: ausência, na sua maioría, dos machados non pulimentados; uso continuádo da cremaçón. Às vezes encontram-se vasos de cristal; machados de pedra pulimentada e de bronce; contas de silex, maxestuosos torques de ouro, com ornamentaçón de dente de serra, e se temos de acreditar ao P. Sarmiento, que as víu e copiou, inscripçóns latinas (…) Se em ocasións, como sucedeu perto de Noya, aparece debaixo do dolmem tumular o esqueleto do guerreiro, acompanhado de ponta da lanza e punhal de bronce, indicando a época à qual pertencia o morto. Tumulos, conhecidos em Galiza com o nome vulgar de “mámoas”, “mammula” (pola forma que semelham), “medorras” (locus dormitionis), “medelas” (com forma de meda) e “arca” (quando é vissíbel o dolmem, unha vez despoxado da envoltura de terra que os cubría. Há-os de várias clásses e sobre tudo de diversos tamanhos e importância. Xá, formados por cantos miúdos e terra (…), xá por terra que oculta a câmara sepulcral. (…) Ás vezes de breves dimensóns e composto de pequenas losas (como os “cist-waen”), e outras formado por grandes pedras cravádas em círculo e cobertas por unha laxe à maneira de mesa. Xeralmente, som de um só recinto, mas há-as de três ou mais, verdadeiras “sepulturas longas” como as denomina Worsaac, com bastânte mais razón, que os que miram nelas “caminhos cobertos”. Algunhas tenhem tapizado o chán com mosaicos roxos. Outras, em vez de dolmen, unha caixa de pedra ou sepulcro, o qual parece mais recente. Encontram-se as “mámoas” formando círculo entre sí, como as vímos em Santiago, rodeando um pozo ou lagôa (Brandomil), de três em três, em linha, solitárias ao azar, semelhando um vasto campo mortuário, ao qual dá o povo o nome de “Oleiros”, “Outeiro d’as olas”, “Campo d’as olas”, “Campo d’as mamoinhas” ou “Campo do Mouro”. No seu aspecto interior varían muito pouco, e vista unha están vistas todas; só se diferencíam no tamanho, mas hai-las, que adoptam a forma de campana.
MANUEL MURGUÍA