
Também conhecida pola cidade das “pedras brancas”, assim bautizada polo grande escritor Julio Verne, no primeiro capítulo de “Miguel Strogof”. Apesar de tudo isto, Moscovo ganhou a pulso o título de capital das Russias. Durante muitos séculos, o centro político e social esteve dominado por Kiev e por Petrogrado, as duas grandes metrópoles competidoras de Moscovo. Os “Soviets”, voltarom a trasladar a administraçón do Estado para esta mastodôntica cidade de milhóns de habitântes, bosques de vidueiros dourados, acariciáda polas águas do rio Moscova que igualmente lhe oferta o seu nome. Alberga sete rasca-céus, estandartes da gloriosa Revoluçón Soviética, entre eles o Ministério de Asuntos Estranxeiros, e os grandes Hotel Ukraína e Hotel Leningrado e a Universidade Lomonosov. Como afirmou o escritor ruso Antón Chegov: “O que desexe comprehender o que é a Russia, debe vir aquí, a este miradouro sobre o rio Moscova e deitar unha olhadela sobre a cidade”.

No inverno, quando a neve acabada de cair, cobre a cidadela do “Kremlin”, tudo parece quase irreal como num conto de fadas. Um dos grandes inconvenientes desta cidade, som as grandes distâncias que há que percorrer, para ir de um lugar a outro, avenidas enormes e grandes ruas. Mas, afortunadamente está dotada de grandes transportes públicos.

O “Metro” é o mais rápido e barato do mundo, inaugurado em 1935, é um alto luxo, feito para o disfrute de todos os cidadáns do comúm, sem distinçón. Um palácio subterrâneo, que deixa entrar a luz solar através de fermosos vitrais. Alberga museos, decorados com ricos mármores, esculturas e mosaicos, flor e nata do realismo soviético. Preferíbel será, visitá-lo fora das horas de grande afluência de pasaxeiros, porque, pode ser arrastádo por unha multidón de xente, que se move a grandes velocidades.

Moscovo é unha das grandes capitais culturais: com unha enorme oferta teatral; um dos templos mundiais da dança (O Bolshoi); unha imensa colecçón de obras de arte, atesouradas ao longo dos séculos. Simbióse perfeita entre modernismo e história. Visitar os museos: Pushkin; Sala de Armas e Museo dos Diamantes, âmbos no interior do “Kremlin”; Museo VDNJA, no qual se mostra os logros da agricultura através da história; Catedral de San Basilio; “Ruta do Anel de Ouro”, que som pequenos poboádos que rodeiam a cidade, com setecentos ou oitocentos anos de história, mantendo o aspecto orixinal da época em que forom construídos.

Os Hoteis da capital, também merecem ser visitados: O Hotel Rossia, mostra como eram as cousas na época comunista, é um dos favoritos dos turistas; O Hotel Moscovo, mantém a mesma arquitectura na qual foi construído o século passado, e que tem como especial atractivo a diferente decoraçón de cada unha das suas habitaçóns.

Para “comer bem”, é a melhor cidade da Russia: podería ser mesmo, no próprio Hotel Savoy. Recomendaria também, algum dos restaurantes xeorxianos da cidade, por exemplo o “Aragvi” na rua Gorki.

No vrán, é preferíbel o “Russkaya Izbar”, xunto de um lago, no qual se pode tomar banho e o sol, antes de comer. O Russ, um local situado no meio dum bosque, no qual había antes unha espécie de “Tropicana” ao ar libre. Outro dos seus grandes atractivos som os “cafés”, e todos eles tenhem unha peculiaridade e unha graça especial, motiváda por um âmbiente de penumbra. O Café Taganka, é dos melhores, com actuaçóns em directo de grande qualidade artística. Para os amantes da noite, resulta bastânte fácil alternar com as moscovitas, porque a imáxe de repressón e falta de ócio, que se tenta dar desta cidade é falsa, posto que os seus habitantes gostam muito de sair para disfrutar da vida.

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