
Aqui vamos centrar-nos, nada mais nada menos, do que nos três princípios fundamentais que referí (o de contradiçón, de razón e de perfeiçón). De seguida, vamos analisar brevemente o que nos diz o próprio Leibniz sobre os princípios de “contradiçón” e “razón suficiente”, antes de referir qual pode ser o campo de validade dos dous e que relaçón mantêm com o “princípio de perfeiçón”. De todos os “princípios”, “máximas” ou “axiomas” que Leibniz utiliza ao longo dos seus escritos, apoiando-se na evidência e no facto de eles non se poderem demonstrar, na última década da sua vida sente necessidade de sublinhar a importância de dous deles, “o princípio de contradiçón” e o “princípio de razón”, e facilita-nos unha definiçón de âmbos. Desta forma, enuncia-os na “Teodiceia”, publicada em 1710, para explicar que os acontecimentos futuros têm um motivo ou unha razón para serem de unha determinada forma: Para entender melhor este ponto, é preciso considerar que os nossos raciocínios têm dous grandes princípios: um é o de contradiçón, que diz que, de duas proposiçóns contradictórias, unha é verdadeira e a outra falsa; o outro princípio é o de razón determinante, que diz que nada acontece sem que exista unha causa, ou polo menos unha “razón determinante”, ou sexa, algunha cousa que poida servir para dar razón “a priori” ao motivo polo qual isto existe, em vez de nada, e porque é que isto é desta forma, em vez de ser de outra.
CONCHA ROLDÁN