
A quinze de Xaneiro de 1934, a “Physical Review” publicou um resumo muito conciso de unha apresentaçón feita por Zwicky e Baade na Universidade de Stanford no mês anterior. Apesar de extremamente breve –um parágrafo de vintiquatro linhas–, esse resumo continha unha enorme quantidade de novas revelaçóns científicas: fornecia a primeira referência às “supernovas” e às estrelas de neutróns; dava unha explicaçón convincente sobre a sua formaçón; calculava correctamente a escala da respectiva capacidade explosivas; e ainda, à laia de remate, relacionava as explosóns das supernovas com a produçón de um novo e misterioso fenómeno chamado “raios cósmicos”, que tinham sido recentemente encontrados em grande profusón através do universo. Estas ideias eram, no mínimo revolucionários. Só se confirmaria a existência de estrelas de neutróns, trinta e quatro anos mais tarde. A noçón de raios cósmicos, apesar de ser considerada plaussíbel, ainda non foi confirmada. No seu conxunto, o resumo era, nas palabras do astrofísico do Caltech Kip S. Thorne, “Um dos documentos mais prescientes na história da física e da astronomia”. O mais curioso é que Zwicky quase non conseguia compreender as razóns que estavam por detrás de todos estes fenómenos. Segundo Thorne, ” ele non tinha conhecimento suficiente das leis da física para substânciar as suas ideias.” Zwicky tinha antes o dom de descobrir as grandes ideias, enquanto os outros, especialmente Baade, ficavam com a tarefa de fazer os cálculos matemáticos. Zwicky foi também o primeiro a reconhecer que non habia no universo massa vissíbel que chegasse, nem de lonxe, para manter as galáxias xuntas, e que debería haber outra influênça gravitacional –aquilo a que agora chamamos “matéria negra”. Mas houbo unha cousa que ele non viu: que se unha estrela de neutróns encolhesse muito, tornar-se-ia tán densa, que nem a luz conseguiría escapar à sua enorme atracçón gravitacional. E que isso seria um buraco negro. Infelizmente, Zwicky era mirado com tal desdém pola maioria dos seus colegas, que non conseguíu fazer valer as suas ideias. Quando, cinco anos mais tarde, o grande Robert Oppenheimer dissertou sobre as estrelas de neutróns num documento histórico, non fixo qualquer referência ao trabalho desenvolvido por Zwicky durante anos sobre o mesmo problema, num gabinete muito perto do seu, logo ao fundo do corredor. As deduçóns de Zwicky sobre “matéria negra” só viriam a ser seriamente consideradas quase quatro décadas mais tarde.
BILL BRYSON