.

As línguas celtas formam um grupo pertencente à macro-família indo-europeia. Están assim relacionadas com os vários membros, extintos ou non, das famílias anatólia, indo-iraniana, arménia, eslava, báltica, xermânica, itálica, grega, albanesa… Apesar da grande extensón que os povos celtas chegarom a ocupar (Europa occidental e central, parte da Itália e mesmo Ásia Menor), cederom gradualmente à pressón de outros povos… As línguas celtas som xeralmente classificadas de acordo com critérios xeográfico-cronolóxicos e linguísticos. De acordo com o primeiro, dividem-se em: “O Celta continental”, com testemunhas que ván desde o século VII ou VI a. C, até aos primeiros depois de cristo. “O Celta insular”, testemunhado a partir da Idade Média e muitas delas ainda hoxe faladas. Quanto aos critérios linguísticos, a evoluçón do som indo-europeio labiovelar, que se pronuncia como um “K” –portanto, velar labializada– com os lábios arredondados. Tendo em conta estes dous critérios, apresentamos a seguir um resumo das línguas celtas que deixarom rexistos escritos ao longo da história. Sabe-se com certeza que houbo povos de língua celta na Antiguidade e na Idade Média que non deixarom esses testemunhos directos ou, se os deixarom, perderom-se para nós. A sua existência é conhecida graças às referências a eles deixadas por outros povos, as chamadas fontes indirectas. É o caso do “gálata”, na actual Turquia, ou do “cúmbrico”, na actual Escócia.
O ALFABETO OGAM (foi utilizado para representar as línguas paleo-irlandesa e paleo-galesa)

LÉRIA CULTURAL