
Estaba caminho dessa explendorosa lucidez a noite em que quase fixem de “mamporrero”. Tudo mudou com a chegada da parexa alborotadora e, como a vía da iluminaçón acabou com a sua arribada, abrínlhe as portas e participei na festa. Champágne, venha Champagne, eine Flasche Sekt, ríos de Champagne polo rego das tetas de Erika, fecundo desfiladeiro desde o qual o Champagne inundaba o corpo e empapaba-lhe a roupa. Non bebían, atirábam-se o Champagne à cara, contra os seus corpos como chúvia furiosa; e logo rompíam as copas contra o chán. Eu tampouco bebía, porque este espumoso, pese às comissóns que me proporcionaba, parecía unha purga. Sacába rolha trás rolha e alá eles se reventábam. Erika estaba fermosa, toda empapada; empapado o cabelo, o vestido, as cuécas, os zapatos. Quando o marido, Fritz, marchou para mudar a água ao canário. Erika amarrou-se-me ao pescoço e nos apretamos tanto, que a respiraçón se nos cortaba. Depois decidirom copular no xardím e Erika encargou-me que vixiára por se vinha alguém. Saquei as almofádas das cadeiras, e preparei-lhes unha cama no chán, entre as flores e a grava. “Mehr Sekt”, mais Champagne, venha Champagne; o chorro da garrafa axitáda por mim, para que exaculára com toda a forza, batía contra o cú e contra a entreperna de Erika, como o orgasmo de um titán. Non conseguíam foder, o desexo era superior às suas forças. Fritz, abalançaba-se sobre a mulher e rasgába-lhe o vestido, mas, non podía. Erika, xemía e, tratabam de substituir o orgasmo impossíbel do seu marido, por chorros de Champagne poderosos e frescos. Non era suficiênte, aquela violenta invasón para enfriar os seus ardores. Fritz, non podía, e pedía axuda. Aquilo começaba a axabardar; metím a mán entre os dous corpos. O problema non era de puntaría, o caso era que Fritz xá non estaba em condiçóns. A minha mán demorou-se no santuário de Erika. Fritz deixou de pedir axuda e caíu completamente dormido sobre a mulher. Volteei o seu corpo e ficou de cara ó céu estrelado, balbuceando e roncando. A minha mán, seguía entre os muslos da mulher. Erika com os olhos entreabertos, a sorrisa entreaberta e entreabertos os muslos; retinha a minha mán e ía guiando com as suas, eu tinha um certo medo, pois também tinha bebido bastânte, todo o día bebêndo, ainda que se me notaba pouco, e non fora a passar-me o mesmo que a Fritz. Erika entornóu os olhos, agarrou a minha cabeça e uníu os lábios, non com urxências de bebedeira, mas com ansiedade de sedenta. O meu corpo cansado respondeu alegremente aos desexos dela. Tudo isto em silêncio, ao lado de Fritz, bêbedo, que de vez em quando tanteava às cegas. Eu, afanába-me sobre a mulher: unha apoteóse de ronquidos, manoseos, mordiscos e suspiros, tudo à vez. Com as primeiras luzes da manhám, Fritz despertou.
JAVIER VILLÁN E DAVID OURO