
O dia sete de Agosto de 1922 (San Domédio), polas oito da manhán, fun xunto do Rula, para sacar um dente do queixal de baixo do lado esquerdo. Quedei com muita dificuldade, porque a dôr parecía abranxer toda a cabeça, e ainda que o dente estaba cariádo, parecía ser algo debído a unha insolaçón que colhéra na Primavera e todavía estaba aí a essência da dôr. Viáxe (1924), 25 de Xunho, Quarta feira, fún a Vigo. “Cucurrit mal vita me, vide signo” (parece ser que foi aquí, onde lhe prometí os quatro duros…). Profecía (galinha). O desgraçado dia três de Outubro de 1925 (Sábado), unha galinha negra que eu tinha, asustára-se num sucalco perto de Novás, dentro do eido. Chegou com uns poucos de pitos, e deixou quedar os outros polo caminho. E, polas doze horas do día, apareceu escapada e entrou no quinteiro. Diante da porta da casa, cantou duas vezes de galo. Non de unha maneira idêntica, mas, como um xesto imitativo. Nos, nón fixémos caso, atribuíndo o asunto a diferêntes possibilidades. Actualmente, parece ser que chamaba polos pitos, para que ouvissen a longa distância. A minha senhora nái, andava também endemoniáda, e estes dias deixei-a em liberdade, e fún para a casa debaixo. A vinte e tantos de Septembro de 1925, durante estes acontecimentos, tivem unha “Conxunçón” com a Milindra (criada de Marcial). Ela, quíxo dormir dentro da minha casa, no canto da lenha. E desafiou-me, mas, debído à minha doênça, a minha senhora nái, que se levantou da cama, correu com os dous, quedando a questón sem efeito… Três ou quatro meses antes, díxo-me a Senhora Carmela do Manteigueiro, que quería que lhe casára com a filha. Transcorrerom esses meses e mais, e eu só a vía quando me chamaba para escreber algunha carta, mas, non falábamos nada referênte a namorar, e se lhe fazía algum xésto, punha unhas ventas carrancudas como desprezando-me.
MANUEL CALVIÑO SOUTO