
O termo “supernova” foi proposto em 1930, por um astrofísico de excentricidade memorábel, chamado Fritz Zwicky, nascido na Bulgária e educado na Suíza. Foi para o Instituto de Tecnoloxía da Califórnia em 1920, onde se tornou conhecido, pola sua personalidade contundente e talentos díspares. (…) Mas Zwicky, também era capaz de análises simplesmente brilhantes. No início dos anos 1930, começou a interessar-se por algo que há muito preocupaba os astrónomos: o aparecimento inexplicábel e ocasional de pontos de luz no céu, por outras palabras de novas estrelas. E teve a ideia improbábel de que talvez o neutrón – a partícula subatómica recentemente descoberta em Inglaterra por James Chadwick, que era a grande e badalada novidade da altura – estivesse no centro da questón. Ocorreu-se-lhe que, se unha estrela colapsasse, para unha densidade semelhante à do centro dos átomos, acabaría por formar um núcleo extremadamente compactádo. Os átomos seriam literalmente esmagados uns contra os outros, e os seus electróns seríam forçados para dentro do núcleo, formando neutróns. Ter-se-ia assim unha estrela de neutróns. Imaxine-se um milhón de bolas de canhón realmente pesadas, expremidas até chegarem ao tamanho de um berlinde, e… bem, nem sequer chegámos lá perto ainda. O núcleo de unha estrela de neutróns, é tán denso que unha culher cheia da sua massa, pesaría noventa mil milhóns de quilos. ¡Unha culher! Mas ainda non era tudo. Zwicky percebeu que, após o colapso de unha estrela, ainda sobraría unha enorme quantidade de enerxía libertada, o suficiente para provocar o maior “big bang” do universo. Chamou a essas explosóns “supernovas”. E elas viríam a ser consideradas os maiores acontecimentos na história do Universo.
BILL BRYSON