
Schopenhauer, o único home conhecído, que talvés descubríu o segredo do universo. É natural e lóxico que semelhante lumbrera, despertára as invexas e a maldicência de unha multidón de “salgalheiros”. Publicada a sua grande obra “O mundo como vontade e representaçón”, pensou optimistamente, e isso que non está catalogádo como tal, que o seu êxito estaría assegurado. Animádo por estas felízes perspectivas, iniciou unha gratificante e bem merecída viáxe por Itália, onde disfrutou grandemente admirando os monumentos da Antiguidade clássica, e namorando unha fermosa doncéla. Em 1822, passaría mais unha temporada em terras itálicas, tempos que parece ser, forom dos mais felízes da sua vida. Quando voltou, decidíu dar aulas como docente externo na Universidade de Berlim, lugar que lhe foi outorgado para leccionar “Filosofia exaustiva, ou doutrina da essência do mundo e do espírito humano”. Só pedía expressamente que, o seu horário coincidíra com o de Hegel. Evitando desta simples maneira, toda a “Salgalhada” que abarrotaba a sala do outro. Somente logrou três alumnos, que parece ser, non eram especialmente brilhantes. Mas, para um home que non vivía da filosofia, senón para a filosofia, isso carecía de importância e de incómodos. Foi leccionândo durante anos em Berlim, até que decidíu trasladar-se em 1833 para Frankfurt, um clíma mais benígno e com grande âmbiente musical, ademais de dotádo também de bons médicos. Tinha criádo um bom sistema filosófico, à maneira dos gregos antigos, neste aspecto podía considerar-se um autêntico filósofo à maneira velha, com o descobrimento de um “argé” primoroso. Os seus contemporâneos, carecíam da quadruple raíz do princípio de razón suficiente. Non había grandes pensadores e menos ainda grandes leitores. Os filósofos de moda, eram: Hegel, Fichte e Schelling, os chamados “idealistas alemáns”. Ainda assim, sabía, que a cousa mudaría com os tempos, para melhor ou para pior. Talvés pensára, que a verdade é coxa, mas, às vezes acaba por chegar. A filosofia destes anos, nada tinha de pessimista. Verdadeiramente, o movimento cultural do romantismo, com os seus líderes literários como os irmáns Schlegel e o filósofo Schelling e a corrente filosófica do “idealismo alemán”, com Fichte e Hegel à cabeça, endeusabam a natureza e o “espírito” e sobrevaloravam o poder do “eu”. Estes autores non se mostravam críticos da realidade, pois esta era para eles “tal como debería ser”. Se o ser humano non estaba de acordo com ela, sempre podería tentar transformá-la em algo melhor. Porque, para eles a totalidade evoluía sempre para melhor.
LÉRIA CULTURAL